Desafiando a Sharia: Ladrão rouba peças de arte moçambicanas

Quatro peças de arte Makonde ora expostas na Feira Internacional de Dubai foram roubadas por um desconhecido, que ignorou a severa Sharia, lei islâmica. Segundo a lei islâmica um ladrão, em função da gravidade da ofensa, corre o risco de ficar com uma das suas mãos amputadas. E, porque a sentença é implementada rigidamente, as pessoas evitam roubar.

A beleza de arte Makonde, que estava patente no pavilhão de Moçambique em Dubai, provou ser uma grande tentação que um dos visitantes ignorou tudo e fez sumir os artigos. Entretanto, a esmagadora maioria dos visitantes tinha boas intenções e comprou muitos produtos expostos no pavilhão, principalmente pinturas de batik e castanha de caju. O pavilhão de Moçambique foi patrocinado pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros e Cooperação e o Consulado moçambicano em Dubai, visando promover turismo e oportunidades de investimento em Moçambique. (Notícias, 23/11/00)
 

"Xicalamidade" é a nova peça do Mutumbela Gogo

O grupo teatral Mutumbela Gogo estreou em Maputo a obra "Xicalamidadi", criada recentemente. Manuela Soeiro, directora do grupo, afirma que "Xicalamidade" (que significa calamidade na gíria moçambicana) é uma peça que foi inspirada de uma pequena peça "Arvore da Vida" que Lucrécia Paco e Graça Silva, produziram e representaram num espectáculo do Fórum Mulher, no presente ano.

Segundo Soeiro, a obra tem por finalidade angariar fundos que reverterão a favor a Cruz vermelha de Moçambique, como contribuição a favor das vítimas das cheias no país. Trabalham para esta obra um corpo de actores formado por Lucrécia Paco, Graça Silva, Rogério Manjate, Adelino Branquinho e Jorge Vaz. (Notícias, 25/11/00)
 

Livro de Mia Couto em grego e búlgaro

O romance '"Terra Sonâmbula" de Mia Couto será traduzido em búlgaro e grego, segundo revelou o autor. Contactos nesse sentido foram feitos por duas editoras da Grécia e da Bulgária, Ajora e Panorama, respectivamente.

Terra Sonâmbula" é o primeiro romance que o escritor publicou em 1992 e é um dos que já conheceu traduções para outras línguas. Outros livros do autor já traduzidos são "A Varanda de Frangipani", "Cada Homem é Uma Raça" e "Vozes Anoitecidas". Os livros de Mia Couto foram traduzidos para mais de 10 línguas, entre elas o inglês, sueco, francês e alemão. (Notícias, 21/11/00)
 

História da HCB retratada num livro

A Hidroeléctrica de Cabora Bassa (HCB) lançou um livro sobre a história daquele empreendimento, cujo funcionamento data desde 1975. A cerimónia de lançamento do referido livro teve lugar no Centro Cultural Português em Maputo, na presença do Ministro recursos Minerais e Energia de Moçambique, Castigo Langa, e do Ministro das Finanças de Portugal, Pina Moura, para além do Presidente do Conselho de Administração da HCB, Carlos Veiga.

O lançamento do livro, com cerca de 200 páginas e escrito em português e inglês, é tido como o sendo o encerramento das festividades das bodas de prata da HCB. Dentre vários aspectos, o livro narra a personalidade, história e etnografia da região onde está região onde está localizada a barragem e como é que este lugar contribui para o desenvolvimento do empreendimento. (Notícias, 23/11/00)
 

História de Moçambique - Volume 2 foi reeditado

História de Moçambique no Auge do Colonialismo, 1930-1961, Volume 2 é o titulo de uma colectânea de vários autores coordenada pelo professor David Hedges, lançado no Centro dos Estudos Africanos em Maputo. Com 295 páginas, o livro é de co-autoria de Arlindo Chilundo, Aurélio Rocha, David Hedges, Eduardo Medeiros e Gerhard Liesegang, docentes do Departamento de História da Universidade Eduardo Mondlane.

Trata-se de um livro de capital importância para o ensino da história do país, especialmente para a grande massa dos estudantes do 2º grau e do pré-universitário, e foi sempre bastante procurada ao longo dos últimos anos, quer por estudantes, quer por estudantes e outros investigadores. (Notícias, 23/11/00)
 

Orlando Mesquita vence o prémio "Kuxa Kanema"

Orlando Mesquita, nosso sócio na Íris Imaginações, é o vencedor do Prémio FUNDAC "Kuxa Kanema" com o filme "A negociação", uma obra produzido pela Ebano Multimédia. Um júri constituído por personalidades entendidas na matérias cinematográficas, deliberou por unanimidade e atribuiu o prémio a Orlando Mesquita por considerar o filme como a melhor obra entre as tanta propostas. (Notícias, 22/11/00)

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