Em Abidjan: Uma delegação do Governo moçambicano, que integra a Ministra das Finanças, Luisa Diogo, desloca-se amanhã a Abidjan, Costa do Marfim, para assinar uma série de acordos de financiamento com o Banco Africano de Desenvolvimento. Destaca-se o quarto crédito para apoio à Reforma Económica e Boa Governação para a redução da pobreza, de cerca de 64 milhões USD, e um crédito para o projecto de reabilitação e melhoramento de estradas em Gaza e em Tete, perto de 32 milhões USD. Desses acordos constam ainda o crédito e donativo para o programa de sanidade e fornecimento de água para as províncias de Nampula e Niassa, 20 milhões USD, para o projecto Saúde II para as províncias de Nampula, Niassa e Cabo Delgado, 11 milhões USD, e o donativo para o Plano Director de Electricidade, um milhão USD. (Notícias, 27/12/00) Está confirmado: A Thola, empresa privada que recentemente iniciou o recrutamento de mão-de-obra para Dubai, Emirados Árabes Unidos, confirmou ontem que a licença obtida em 1992 para o recrutamento de mão-de-obra nacional para o exterior ainda não foi renovada, muito embora a solicitação ao Governo tenha sido feita há tempo. O gerente da Thola, Miguel Raimundo, disse que a licença em uso, cuja validade era de um ano, é de 1992 e, se pretende renovar neste momento é porque tem mercado para colocar os recrutados. Raimundo negou que a licença seja para o recrutamento de mão-de-obra apenas para Angola, indicando que a mesma lhe concede o direito de recrutar trabalhadores para qualquer mercado de emprego, à excepção da África do Sul. No entanto, na passada sexta-feira, o Ministro do Trabalho, Mário Sevene, distanciou-se do processo de recrutamento da Thola, alegadamente porque o recrutamento de mão-de-obra por empresas privadas ainda está por ser discutido pelo Conselho de Ministros. (Notícias, 27/12/00) Recrutamento para Dubai: Mais uma burla? Cinco milhões USD para agrários e comerciantes Mais de 5 milhões USD doados pela Cooperação Portuguesa, em cumprimento da promessa feita ao Governo moçambicano na Conferência de Roma, deverão estar disponíveis a partir desta semana, para apoiar os agrários e comerciantes vítimas das cheias no país. Fonte governamental disse ser necessário que os sectores abrangidos apresentem as suas propostas de pedido de crédito à banca para se avaliar o grau de dificuldades que o programa enfrenta na sua implementação, já que se trata de um projecto piloto que pode ser alargado para uma escala nacional. O montante junta-se a um outro disponível em todas as instituições financeiras nacionais, ajuda do Governo americano, numa altura em que os agricultores reclamam morosidade na resposta dos seus pedidos de crédito. (Notícias, 27/12/00) Notícias de ontem (26 de Dezembro): Moçambicanos celebraram Natal sem sobressaltos |