Ministério da Justiça analisa reforma do sistema prisional

O Ministro da Justiça, José Abudo, orientou um encontro que teve como agenda a análise da Matriz de Acções de Execução Imediata, no âmbito da reforma do sistema prisional. Os temas definidos nesse contexto são a elaboração da política prisional, gestão administrativa e financeira, condição de reclusão e controlo da legalidade, as infra-estruturas e equipamentos, pessoal e formação, segurança, cooperação e estudo sobre o sistema prisional. No referido encontro participaram quadros seniores dos Ministérios da Justiça e do Interior. (Notícias, 13/01/01)

FAO condecora Chissano

O Presidente Joaquim Chissano foi galardoado com a Medalha Agrícola de Ouro da FAO, "pelo seu desempenho e abnegação na luta pelo desenvolvimento económico e social, combate à fome e pela erradicação da pobreza em Moçambique". A distinção foi entregue pelo director-geral daquele organismo da ONU, Jacques Diouf, que visitou o país de 11 a 12 do mês em curso. Diouf disse que o gesto surge em reconhecimento do esforço do Chefe de Estado moçambicano na manutenção da estabilidade, reconstrução e progresso económico do país. A medalha em alusão é a mais alta distinção atribuída pela FAO a personalidades e/ou países que se destacam na luta pela erradicação da fome e da pobreza no mundo.

A FAO desembolsou no ano passado 10 milhões USD para apoiar o país. Entretanto Moçambique deverá atingir no próximo ano uma produção de 2 milhões de toneladas de cereais, situação que colocará o país em posição de auto-suficiência alimentar. No presente ano o país prevê produzir cerca de 1,7 milhão de toneladas de cereais, depois de no ano passado ter alcançado a cifra de 1,5 milhão de toneladas. (Notícias, 13/01/01)

Devido à burocracia: Donativo líbio retido no Porto

Questões de ordem burocrática estão a inviabilizar a entrega às autoridades moçambicanas de um donativo líbio destinado às vítimas das cheias no país. O navio transportando cerca de duas mil toneladas de arroz atracou no Porto de Maputo há cerca de uma semana mas o descarregamento ainda não começou. Porém, sabe-se que outra parte da mercadoria transportada pelo mesmo navio, que não é donativo, já foi descarregada.

Curioso ainda é o facto que o Instituto de Gestão das Calamidades, entidade que devia receber o donativo, ainda não se fez ao porto. A tripulação do navio "Fratzis Valeta" está agastada e diz que está a gastar muito dinheiro com o estacionamento do barco que já devia ter iniciado a viagem de regresso à Líbia. (Notícias, 13/01/01)

Notícias de ontem (12 de Janeiro):

Porto de Quelimane será reabilitado
Próximo encontro Dhlakama/Chissano: Renamo já tem grupos de trabalho