Centro do país: O Ministro da Agricultura e Desenvolvimento Rural, Hélder Muteia, revelou recentemente que as cheias, que afectam o centro do país, destruíram um total de 71 mil hectares de culturas da primeira época da presente campanha agrícola, colocando em situação de insegurança alimentar cerca de 99 500 famílias. Estes dados referem-se ao último levantamento feito ao nível das quatro províncias afectadas no centro e a de Inhambane. Entretanto, Muteia indicou que os doadores garantiram a cobertura das necessidades em sementes e utensílios agrícolas para que as populações possam retomar as suas actividades. Neste momento estão a ser distribuídas sementes nas províncias de Tete, Zambézia, Sofala e Manica. (Notícias, 24/04/01) EUA alocam 1,84 milhão USD à desminagem O general Kenneth Hess, da Força Aérea dos Estados Unidos da América (EUA), anunciou sábado último que seu país vai alocar 1,84 milhão USD a Moçambique para operações de desminagem. O montante será igualmente empregue na continuação da desminagem na linha do Sena e no desenvolvimento institucional do Instituto Nacional de Desminagem. Desde o início do processo de remoção de minas no país, os EUA já investiram mais de 25 milhões USD. Anualmente os EUA concede 80 milhões USD a 37 países afectados por minas no mundo. (Notícias, 24/04/01) No Sul do país: Os trabalhadores da Coca-Cola Sabco na região sul do país, designadamente a cidade de Maputo e os depósitos de Xai-Xai, Chókwe e Maxixe, observam desde ontem uma greve, reivindicando um aumento salarial e um correcto enquadramento nas categorias profissionais em vigor na empresa. Até a noite de ontem representantes dos trabalhadores e o patronato continuavam reunidos em busca de um consenso que conduzisse ao levantamento da greve e ao reatamento das actividades laborais, mas as diferenças persistiram. No início das negociações, na manhã de ontem, o patronato avançava com uma proposta de aumento salarial em 30% e imediato retorno ao trabalho, proposta não aceite pelos trabalhadores que exigem um aumento de 65%. Numa carta de pré-aviso da greve dirigida à Administração da Coca-Cola em Maputo, os trabalhadores recordam que a decisão de enveredar para a greve surge do facto de desde Fevereiro passado a Administração da empresa se recusar a negociar com o comité sindical um aumento salarial e a problemática das categorias salariais. (Notícias, 24/04/01) Notícias de ontem (23 de Abril): Zambézia procura investimentos |