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Eugénio Uandaqueia, filho de um dos responsáveis da guarda pessoal de Savimbi, é o mais recente desertor da UNITA apresentado a jornalistas em Luanda. Em conferência de imprensa, Uandaqueia afirmou ter saído do Togo, onde era estudante e membro da representação da UNITA desde 1996, depois de ele e outros apoiantes de Savimbi terem sido separados em vários grupos. A divisão tinha em vista a criação de condições para a realização da cimeira da OUA, no passado mês de Julho.
Dessa divisão, alguns angolanos foram para a Costa do Marfim, Benin e Burkina-Fasso, mas o grupo de Uandaqueia foi levado para uma localidade situada a 350 quilómetros de Lomé, capital do Togo, com condições péssimas. A "profunda reflexão" que o levou a abandonar a UNITA e entregar-se ao Governo angolano, teve origem nessa divisão que "priorizou filhos e parentes próximos de Savimbi em detrimento dos outros estudantes". Aquele dissidente afirma que a política externa da UNITA continua a funcionar plenamente, apesar das sanções. (Notícias, 05/08/00)
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O Presidente do Zimbabwe, Robert Mugabe, na passada quarta feira disse que milhares de ocupantes ilegais de centenas de fazendas pertecentes a agricultores brancos serão reinstalados em terras adquiridas pelo Governo. Segundo o Presidente, todos os antigos combatentes serão deslocados do resto das fazendas que o Governo não adquiriu. No dia em que Mugabe fez este anúncio, o país esteve parado na sequência de uma greve de 24 horas convocada pelo sindicato dos agricultores brancos (ZCTU), cuja aderência foi de 70%.
Cerca de 1500 quintas pertencentes a brancos naquele país, foram ocupadas desde Fevereiro último por antigos combatentes, desempregados e populares, como forma de pressão para uma urgente reforma agrária no país, onde cerca de 4000 brancos controlam mais de 70% das terras férteis. O Zimbabwe esteve paralisado por uma greve geral de protesto contra a falta de lei e de ordem e a ocupação ilegal de fazendas de agricultores brancos. As cidades de Harare e Bulawayo foram os centros urbanos mais afectados. (Notícias, 05/08/00)
SENEGAL E GUINÉ-BISSAU TERÃO BOA VIZINHANÇA A Guiné-Bissau e o Senegal comprometeram-se a "nunca mais levantarem as armas" um contra o outro "sob qualquer pretexto". Os dois países, reunidos ao mais alto nível das forças armadas, rubricaram um comunicado conjunto que indica, igualmente, que "numa atmosfera de franqueza e de cordialidade, pensaram e abordaram" questões de interesse comum aos países, tendo-se comprometido a reforçar a cooperação nos domínios da segurança na fronteira e na luta contra o roubo de gado. (Notícias, 5/08/2000) |
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