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Cerca de 98% das 450 mil pessoas que viviam na condição de deslocadas na sequência das cheias que assolaram Moçambique, já se encontram reinstaladas no quadro do programa de reassentamento iniciado logo que as chuvas pararam. As calamidades afectaram perto de 4,5 milhões de moçambicanos, dos quais 700 perderam a vida. Todos os centros de acolhimento abertos aquando das enxuradas já foram totalmente encerrados, com excepção dos de Guara-Guara e Bândua, no distrito de Búzi, onde no global foram afectadas 58510 pessoas. (Notícias, 02/08/00)
REFUGIADOS MARCHAM PARA DESTINO INCERTO
Os refugiados que há cerca de uma semana se amotinavam na sede do ACNUR, em Maputo, iniciaram ontem uma marcha sem destino definido. Depois das difícies negociações com o ACNUR e o Governo moçambicano, que terminaram sem consenso, a Polícia da República de Moçambique (PRM) interviu, lançando apelos no sentido de os refugiados regressarem ao campo de Bobole, de onde provinham, ou de se retirarem daquele local mas não para se amotinarem em qualquer outro ponto do território moçambicano.
Aqueles refugiados apontam como razões que os levaram a abandonar Bobole, a falta de condições como uma dieta alimentar adequada, energia eléctrica, cozinha e posto médico, entre outras. Depois da tentativa frustrada de continuar a manifestação defronte da embaixada norte-americana, aquele grupo dirige-se para uma das fronteiras moçambicanas com o intuito de abandonar Moçambique rumo a outros países de África ou Europa. (Notícias, 04 e 05/08/00; RTP-África, 04/08/00)
PAQUISTANESES SUSPEITOS DE TRÁFICO DE HAXIXE
Nove cidadãos paquistaneses estão detidos em Inhambane, para averiguações na sequência da sua aparente ligação com a descoberta de bidões e caixas contendo substâncias de que se suspeita ser haxixe, encontradas num barco naufragado, cujos destroços foram localizados naquela província. Os paquistaneses em alusão, disseram que são tripulantes de uma embarcação com capacidade de 140 toneladas de carga, que saía de Dubai para o Quénia.
Segundo aqueles paquistaneses a sua embarcação teria naufragado perto de Nairobi, Quénia, e eles foram arrastados pelas águas até Inhambane em Moçambique. Estas declarações são a priori duvidosas, dada a distância que separa Moçambique do Quénia, e ao facto de a descrição da embarcação em que seguiam se aproximar bastante da do barco naufragado em Inhambane com produtos supeitos. (Notícias, 02/08/00)
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A gerência do restaurante "O Mar" comunicou à Polícia o desaparecimento de dinheiro das caixas do restaurante. Face a denúncia, dois agentes, em busca desse montante, introduziram dedos nos órgãos sexuais das empregadas do restaurante bem como no ânus do guarda do mesmo estabelecimento. Segundo os queixosos, os agentes disseram que agiam em conformidade com as recomendações da gerência, mas esta refuta essas informações.
Os dois agentes que haviam sido presos por suspeita de comportamentos indecentes, foram absolvidos pelo Tribunal judicial de Maputo. Os motivos para a sua libertação não são conhecidos mas sabe-se que estes agentes sempre refutaram as acusações que recaíam sobre eles. (Notícias, 01/08/00)
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