GOVERNO QUER ESTIMULAR O TURISMO
O Governo moçambicano procura atrair investidores na área de turismo com o objectivo de aumentar as receitas de turismo. O Turismo rende actualmente 32 milhões de dólares americanos.
O Governo está actualmente a elaborar estratégias para interessar grandes companhias de redes hoteleiras em investir principalmente nas zonas de Cabo Delgado e Niassa. Estas estratégias incluem a possibilidade de ter voos internacionais nas zonas turísticas. A ideia é de transformar a indústria de turismo numa das maiores fontes de receitas do país e de criação de postos de emprego.
Como parte deste programa a responsabilidade para os parques nacionais e áreas de conservação foi transferida da Direcção Nacional de Fauna Bravia para o Ministério de Turismo. Assim o governo também criou uma "Comissão Facilitadora de Turismo", que inclui vários ministérios.
PRIVATIZAÇÃO DE 1200 EMPRESAS RENDE 72 MILHÕES USD
As 1200 empresas privatizadas desde 1989 renderam ao Governo moçambicano cerca de 70 milhões USD. Este montante refere-se apenas à receita líquida global que até ao momento entrou para os cofres do Estado. Segundo a Unidade Técnica de Reestruturação das Empresas do Estado (UTRE) o processo é satisfatório pois a maioria das empresas privatizadas "aumentou a produção, a criação de novos postos de trabalho e têm realizado novos investimentos".
O processo de privatização é parte integrante do programas de reformas económicas iniciadas pelo Governo em 1987. Diversa legislatura foi promulgada em 1989, estabelecendo os mecanismos para privatização e alienação de empresas, estabelecimentos, instalações e participações sociais em propriedades do Estado. (Notícias, 12/08/00)
MOZAL EXPORTOU PRIMEIRO ALUMÍNIO
O primeiro lote de alumínio produzido pela fundição Mozal, avaliado em 2 milhões USD, foi exportado a partir do Porto Industrial da Matola. São 1350 toneladas de alumínio que serão distribuídos por diversos clientes para efeitos de avaliação da qualidade do produto.
A terminal de alumínio do porto da Matola, que custou 13 milhões USD, tem capacidade para manusear 600 mil toneladas por ano de matéria-prima para a produção de alumínio e 250 mil toneladas de produto acabado.
A Mozal produziu o primeiro lingote de alumínio a 18 de Junho passado. Actualmente a fundição funciona, em regime de teste, com 288 caldeiras que produzem 150 toneladas de alumínio/dia. O Objectivo é alcançar as 700 toneladas/dia em princípios do próximo ano. (Notícias, 07 e 08/08/00)
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