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Os líderes dos países envolvidos no conflito da RDCongo terminaram as 18 horas da mini-cimeira de Lusaka sem alcançarem nenhum acordo para reactivar o processo de paz assinado no ano passado naquela cidade. Laurent Kabila, Presidente da RDCongo, e os presidentes da Namíbia e Zimbabwe, seus aliados, abandonaram a reunião sem que o Chefe de Estado anfitrião, Frederick Chiluba, tivesse encerrado oficialmente os trabalhos da cimeira.
O fracasso da reunião deveu-se à recusa de Kabila de garantir a segurança do pessoal da ONU que deverá ser destacado para a RDCongo e de aceitar a mediação do ex-presidente do Botswana, Quett Masire. No entanto, dias depois da cimeira, Kabila disse em Luanda que os acordos de Lusaka não podem ser aplicados enquanto não se verificar a retirada das tropas ugandesas e ruandesas que apoiam os rebeldes.
Kabila reafirmou a sua oposição à mediação de Masire, colocando dúvidas sobre a sua imparcialidade e, em relação aos efectivos da ONU, disse que o seu país dispensa forças que para lá se desloquem sem nenhum motivo. Refira-se que as tropas da ONU não se deslocam para as zonas de maior conflito alegando que "não estão na RDCongo para expulsar os agressores". (Notícias, 19/08/00)
Escreva para notmoc@iris.co.mz para obter informações sobre publicidade no NoTMoC Zimbabwe - Executivo diz que está a sofrer sanções da RAS
O Director Executivo das Indústrias de Defesa Zimbabweanas, coronel Tshinga Dube, diz que a África do Sul (RAS) impôs sanções oficiosas contra o Governo de Harare, interditando qualquer venda de armas àquele país aliado de Kabila no conflito congolês.
Segundo o coronel Dube, os sul-africanos não anunciaram este embargo oficialmente, mas as consequências são claras, pois torna-se muito difícil qualquer compra de equipamento militar. Com 1200 homens na RDCongo, o Zimbabwe é o principal aliado do Governo de Kinshasa na luta contra a rebelião. (Notícias, 19/08/00)
África do Sul - "De Beers" ajuda angolanos O "gigante"sul-africano de diamantes, "De Beers" está disposto a assistir milhares de angolanos radicados na África do Sul, como parte dos seus esforços para a pacificação de Angola. A promessa foi avançada pelo representante daquela companhia após a oficialização da União Angolana na África do Sul (UNNAS). Cerca de 200 angolanos, maioritariamente estudantes, fundaram a referida união que entre outros objectivos visa proteger os imigrantes angolanos naquele país, muitos dos quais refugiados de guerra. (Notícias, 15/08/00) |
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