ZIMBABWE - POLÍCIA EXPULSA OCUPANTES ILEGAIS

A Polícia do Zimbabwe expulsou centenas de ocupantes de cinco herdades de fazendeiros brancos e destruiu as suas habitações temporárias. Segundo o jornal "The Herald", a operação policial decorreu nos arredores de Harare e apenas em uma das herdades se registaram pequenas escaramuças.

O deputado do partido ZANU-FP, no poder, e dirigente dos antigos combatentes, Chenjerai "Hitler" Hunzvi, considerou "desumana" a forma como os sem-terra foram expulsos e acusou os oficiais da Polícia de serem fiéis ao Movimento para a Mudança Democrática (MDC). O Ministro zimbabweano do Interior, John Nkomo, ainda não comentou a operação mas sabe-se que recentemente havia anunciado que os ocupantes das fazendas que não figurem nas listas oficiais de terras a expropriar deveriam abandona-las e transferirem-se para as quintas citadas nas listas. (Notícias 20/09/2000)
 

ANGOLA - DOENÇA DO SONO ATACA POPULAÇÃO

Em Angola proliferam muitos casos de doença do sono. Estima-se a existência de 100 mil doentes em circulação pelo país e a contaminação, todos os anos, de 8 mil pessoas. Segundo Theopile Josenando, Director do Instituto de Combate e controlo da Tripanossomíase (ICCT), nome científico da parasita, a doença do sono é já "uma calamidade em Angola" e está espalhada por 6400 aldeias.

"As glossinas ou moscas tsé-tsé, responsáveis pela transmissão desta doença ao Homem estão presentes em 14 das 18 províncias de Angola. Dada a gravidade da situação, o governo decidiu disponibilizar quatro milhões de USD para acções de prevenção e combate. (Notícias 22/09/2000)

ÁFRICA DO SUL - CARNE SOFRE EMBARGO

O Botswana impôs embargo a todos os produtos agro-pecuários sul-africanos devido ao aparecimento de um foco de febre aftosa em explorações de Camperdown, na província de Kwazulu-Natal. A Namíbia também anunciou a proibição de importações de carne de porco, bem como todo o tipo de carne oriunda das províncias sul-africanas de Kwazulu-Natal e Mpumalanga. As Maurícias também estudam medidas semelhantes.

A Ministra sul-africana da Agricultura, Thoko Didiza, que juntamente com responsáveis da Saúde tenta controlar o surto, declarou-se "desiludida" com a decisão dos países da região de decretarem embargo aos produtos sul-africanos sem previamente pedirem explicações oficiais sobre o evoluir dos acontecimentos. Este país continua empenhado nas operações de controlo da doença e aguarda a decisão da União Europeia relativamente à continuidade da importação da sua carne. (Notícias 22/09/2000)

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