PROJECTO FRUTO FLORESTAL BENEFICIA FAMÍLIAS DE SOFALA
Um viveiro fruto florestal, orçado em mais de 160 milhões de meticais, acaba de ser instalado no distrito de Caia, província de Sofala. O projecto vai beneficiar numa primeira fase, 200 famílias que serão capacitadas por um grupo de 10 agricultores que já possuem experiência no tratamento de plantas.
O projecto desenvolvido pelo Programa de Desenvolvimento Humano Local (PDHL), tem como objectivo fomentar o plantio de laranjeiras, bananeiras, limoeiros, tangerineiras, abacateiros, coqueiros e outras espécies. Ao mesmo tempo, pretende criar novos hábitos de consumo no seio da população de modo a melhorar a sua condição de vida. (Notícias 06/10/2000)
REGADIO DE CHINDJINGUIRI ABANDONADO
O regadio de Chindjinguiri, no distrito de Homoíne em Inhambane, encontra-se quase paralisado devido à falta de sustentabilidade do projecto financiado pelo Fundo de Ajuda Italiana. Na década de 80 e início dos anos 90, o Governo italiano, em resposta às autoridades moçambicanas, construiu o regadio para que as populações deslocadas pudessem produzir comida, pois nas suas antigas zonas de origem a falta de segurança impedia a realização de qualquer actividade produtiva.
Hoje, o regadio de Chindjinguiri está abandonado e com as infra-estruturas destruídas. O administrador de Homoíne, Filipe Sitoe, diz que a paralisação está a criar outros problemas. Sublinhou que, por a terra ser muito fértil, começam a surgir conflitos de terras entre os camponeses. (Notícias 04/10/2000)
MAMBONE REINICIA PRODUÇÃO DE SAL
Apesar de persistirem ainda algumas dificuldades causadas pelas cheias, Mambone, no distrito de Govuro, na província de Inhambane, já começou a produzir sal. Neste momento, duas das três salinas existentes já estão operacionais. A Missão católica, a dona das salinas, referiu que as cheias destruíram 2000 toneladas de sal e causaram prejuízos avaliados em cerca de três biliões de meticais.
As vias de acesso de e para a sede distrital continuam intransitáveis. A população continua envolvida juntamente com diversas organizações em trabalhos de reabilitação das infra-estruturas sociais, que compreendem também escolas e unidades sanitárias. (Notícias 04/10/2000)
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