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Ano 02 - Edição 38 - 9 de Outubro de 2000
 


AGRICULTURA E PESCAS


 
PROJECTO FRUTO FLORESTAL BENEFICIA FAMÍLIAS DE SOFALA

Um viveiro fruto florestal, orçado em mais de 160 milhões de meticais, acaba de ser instalado no distrito de Caia, província de Sofala. O projecto vai beneficiar numa primeira fase, 200 famílias que serão capacitadas por um grupo de 10 agricultores que já possuem experiência no tratamento de plantas.

O projecto desenvolvido pelo Programa de Desenvolvimento Humano Local (PDHL), tem como objectivo fomentar o plantio de laranjeiras, bananeiras, limoeiros, tangerineiras, abacateiros, coqueiros e outras espécies. Ao mesmo tempo, pretende criar novos hábitos de consumo no seio da população de modo a melhorar a sua condição de vida. (Notícias 06/10/2000)
 


REGADIO DE CHINDJINGUIRI ABANDONADO

O regadio de Chindjinguiri, no distrito de Homoíne em Inhambane, encontra-se quase paralisado devido à falta de sustentabilidade do projecto financiado pelo Fundo de Ajuda Italiana. Na década de 80 e início dos anos 90, o Governo italiano, em resposta às autoridades moçambicanas, construiu o regadio para que as populações deslocadas pudessem produzir comida, pois nas suas antigas zonas de origem a falta de segurança impedia a realização de qualquer actividade produtiva.

Hoje, o regadio de Chindjinguiri está abandonado e com as infra-estruturas destruídas. O administrador de Homoíne, Filipe Sitoe, diz que a paralisação está a criar outros problemas. Sublinhou que, por a terra ser muito fértil, começam a surgir conflitos de terras entre os camponeses. (Notícias 04/10/2000)
 


MAMBONE REINICIA PRODUÇÃO DE SAL

Apesar de persistirem ainda algumas dificuldades causadas pelas cheias, Mambone, no distrito de Govuro, na província de Inhambane, já começou a produzir sal. Neste momento, duas das três salinas existentes já estão operacionais. A Missão católica, a dona das salinas, referiu que as cheias destruíram 2000 toneladas de sal e causaram prejuízos avaliados em cerca de três biliões de meticais.

As vias de acesso de e para a sede distrital continuam intransitáveis. A população continua envolvida juntamente com diversas organizações em trabalhos de reabilitação das infra-estruturas sociais, que compreendem também escolas e unidades sanitárias. (Notícias 04/10/2000)

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