INIA ensaia variedades de amendoim
O Instituto Nacional de Investigação (INIA), através do Programa de Leguminosas em Grão, incluindo o amendoim, em coordenação com o sector privado bem como algumas organizações não-governamentais que trabalham no sector da agricultura no país, iniciaram com um programa de ensaios de variedades de amendoim à escala nacional. Os estudos das variedades de semente de amendoim haviam sido iniciados em 1976, tendo sido interrompidos em 1995.
Em 1998 Moçambique retomou o estudo de variedades de sementes de amendoim, cultura que se mostra bastante vulnerável a uma doença denominada Roseta e outras que atacam folhas, influenciando negativamente na sua produtividade. Até ao presente momento, os ensaios eram concentrados na região norte com o uso de três variedades, nomeadamente a RMP-12, ICG 12991 e a ICGV-SM 90704 e no sul onde ensaiava o ICGV 93535 bem como o Bebiano branco. O objectivo dos ensaios é a libertação das três variedades ICG da sua vulnerabilidade às doenças. (Notícias, 07/11/00)
Gestão transfronteiriça elimina fronteiras políticas
Moçambique, África do Sul e Zimbabwe assinaram um acordo que formaliza a criação da área de conservação transfronteiriça, designada por "Gaza Kuger Gonarevhou". A criação desta área surge do reconhecimento conjunto de que a distribuição de ecossistemas, bem como da fauna bravia atravessa fronteiras criadas pelo Homem.
Os principais objectivos do acordo são implementar acções de gestão conjunta, promover parcerias entre diversos agentes económicos e assegurar a participação das comunidades locais nos benefícios gerados pela exploração e utilização sustentável dos recursos naturais. Pretende-se ainda promover o desenvolvimento sócio-económico regional através do eco-turismo. (Notícias, 07/11/00)
Regadio de Chókwè já pode receber culturas
Pelo menos quatro mil hectares do regadio do Chókwè, na província de Gaza, estão disponíveis para a campanha agrícola 2000/2001, não obstante este ter sofrido avultados danos em todo o seu perímetro, na sequência das cheias. Segundo o Ministro da Agricultura e Desenvolvimento Rural, Hélder Muteia, uma parte do regadio está preparada para receber culturas a partir do corrente mês.
Durante as recentes cheias, o regadio de Chókwè, conhecimento por "celeiro do país", foi profundamente afectado em quase toda a sua estrutura, tendo alguns dos seus diques de protecção desmoronado e o seu equipamento sido arrastado ou danificado pela fúria das águas. (Notícias, 06/11/00)
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