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Ano 02 - Edição 23 - 27 de Junho de 2000
 

POLÍTICA


Unidade nacional é imperativa

Segundo o presidente, Joaquim Chissano, a unidade nacional constitui um imperativo para a construção da pátria. Para o chefe de Estado, o espírito de consenso nacional iniciado durante a luta de libertação nacional não se esgota na participação das forças políticas. Chissano fez este pronunciamento em Maputo, durante as cerimónias centrais das comemorações dos 25 anos da independência nacional.

Chissano, chamava assim os órgãos de soberania, as personalidades públicas, os dirigentes religiosos, líderes comunitários e sindicais, entre outros, a enraizarem-se na realidade nacional. Referindo-se à corrupção, Chissano disse que esse é um mal insidioso e destrutivo que promove o atrofiamento dos programas de desenvolvimento, por isso deve ser combatido. (Notícias, 26/06/00)


A UMO faliu

A União Moçambicana da Oposição (UMO), fundada em Fevereiro de 1999, faliu. Aquela coligação, cujo objectivo era quebrar a hegemonia política da Frelimo e da Renamo, não resistiu às desavenças entre os representantes dos 7 partidos que a compunham. Nas eleições de Dezembro último a UMO conseguiu apenas 64 117 votos correspondentes a 1,55% dos votos validamente expressos. (Notícias, 19/06/00)


Moçambique estará presente em Lomé

Moçambique assegurou que vai participar na cimeira da OUA a ter lugar em Lomé, Togo, não obstante o apelo de Angola ao boicote. Maputo foi contactado pelo governo de Angola no sentido de boicotar a cimeira de Lomé, sob alegação de que o Togo violou as disposições da ONU ao apoiar a UNITA. O governo angolano está em ofensiva diplomática visando convencer a OUA a mudar o local da próxima cimeira. (Notícias, 23/06/00)


Ex-membros da polícia colonial congregam-se

Antigos membros da extinta Polícia de Segurança Pública criaram, em Maputo, a AQUIMAR (Associação 15 de Março). A AQUIMAR tem por objectivo contribuir para a melhoria das condições de vida daqueles aposentados, criar condições para ocupação (...) bem como um espaço de diálogo entre estes e o governo moçambicano.

Esta associação define-se como autoridade apartidária e não-governamental, à qual são admitidos todos os antigos agentes da PSP independentemente da sua filiação política, crença religiosa, raça ou cor da pele. A AQUIMAR conta actualmente com 450 membros. (Notícias, 24/06/00)

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