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Ano 02 - Edição 27 - 24 de Julho de 2000
 

POLÍTICA


III CIMEIRA DA CPLP DEFINE PRIORIDADES

Os sete Estados membros da Comunidade dos Países de Língua Oficial Portuguesa (CPLP) comprometeram-se a identificar e desenvolver modalidades de apoio aos esforços dos respectivos governos com vista à consolidação e aperfeiçoamento das instituições democráticas, em concordância com as legítimas aspirações dos seus povos e com o crescimento da agenda política da organização.

Aqueles líderes responsabilizaram-se ainda pelo reforço do diálogo político e da cooperação com países e organizações internacionais, por forma a alargar o espaço geográfico de actuação da organização. Para o alcance desses objectivos, a CPLP acordou a adopção de estratégias de contacto com entidades financeiras a todos os níveis visando a obtenção dos recursos necessários. Por enquanto a CPLP continuará com um orçamento similar ao anterior, mas em contrapartida tem um fundo especial que agora conta com o aumento da contribuição portuguesa de 300 para 500 mil USD e do compromisso feito pelo Brasil de desembolsar 300 mil USD.

Os "Sete" chegaram a acordo quanto à necessidade de se integrarem os imigrantes na ordem económica, política e social, e de se favorecer a inclusão social e o respeito pela diversidade étnica, cultural e religiosa dos povos. O evento culminou com a passagem de testemunho da presidência da CPLP para Moçambique e a eleição da brasileira Dulce Pereira para o cargo de Secretária Executiva e do ex-vice-Ministro da Educação de Moçambique, Zeferino Martins, para Secretário-Adjunto da CPLP. (Notícias, 19/07/00)


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ELEIÇÃO DE NOVOS GOVERNADORES FAZ ZANGAR DHLAKAMA

A nomeação de novos governadores para as províncias, feita pelo Presidente Joaquim Chissano, fez zangar Afonso Dhlakama que considera que, com este acto, se goraram as hipóteses de negociações RENAMO-FRELIMO. Dhlakama afirmou ainda, em conferência de imprensa, que haveria desmandos e um levantamento popular, estando ele e a Renamo isentas de qualquer responsabilidade.

Respondendo a estas afirmações, a Polícia da República de Moçambique garantiu a segurança e ordem pública no seio da população afirmando que, com base nas competências que lhe são atribuídas pela Lei, fará alguma coisa no sentido de assegurar que os autores dos desmandos sejam levados às instâncias de justiça.

Dhlakama, alegando falta de vontade política da Frelimo de dialogar com a Renamo, disse que jamais colaboraria com o partido no poder para a manutenção da paz no país e que de ora em diante não haveria sossego em Moçambique. Essas declarações surgiram em consequência da nomeação, pelo Presidente da República, dos governadores provinciais. (Notícias, 19/07/00)
 


MACHAVANE SUCEDE SIWEIA NO PANAOC

Moisés Machavane foi eleito presidente do partido PANAOC em Assembleia Geral extraordinária realizada em Maputo. Machavane substitui Armando Siweia recentemente afastado da liderança indiciado de extorsão de bens do partido e descaminho de 300 milhões de meticais.

Membro fundador do PANAOC, Machavane aposta na reestruturação do partido, imprimindo nova dinâmica para os desafios do futuro. A nova direcção tem a missão de prosseguir com o processo judicial aberto contra o antigo presidente devendo ainda providenciar esforços no sentido de localizar os bens por ele extorquidos. (Notícias, 20/07/00)
 


DHLAKAMA ENCONTRA-SE COM SAMPAIO

O Presidente português, Jorge Sampaio, que se encontrou com Afonso Dhlakama à margem da cimeira da CPLP, admitiu a existência de problemas em Moçambique e insistiu que estes devem ser resolvidos "entre os moçambicanos", entre as forças políticas e o Governo moçambicano. Sampaio ouviu o ponto de vista de Dhlakama sobre a situação política, económica e social de Moçambique.

Por seu turno, Afonso Dhlakama disse ter informado a Jorge Sampaio as razões que levam a si e ao seu partido a não reconhecerem Joaquim Chissano e ao partido Frelimo como vencedores das últimas eleições gerais. (Notícias, 20/07/00)

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