Há estabilidade do preço de milho

Os preços de milho branco nos mercados grossista e retalhista do país registaram uma relativa estabilidade nos últimos dias. Nos mercados grossistas de Maxixe e Maputo os preços não registaram qualquer mudança percentual, enquanto que na província da Zambézia, desceram cerca de 2% em Quelimane, e 6% em Mocuba. Em ambos os mercados os preços continuam abaixo dos 1500 meticais/kg, estando a lata de 20 litros a ser vendida a 29 contos em Quelimane e 25 contos em Mocuba.

A única subida registada neste domínio de mercado ocorreu na cidade da Beira, onde o preço de milho agravou-se na ordem dos 3%, fixando-se actualmente nos 1600 meticais/kg. No nível retalhista a única subida de preços verificou-se em Mocuba, com o quilograma de milho a custar aproximadamente 1600 MT. Nos mercados da zona sul os preços por quilograma situam-se abaixo dos 2550 MT, na zona centro e norte os preços estão abaixo dos 1700 MT. (Notícias, 12/01/01)
 

Farmeiros zimbabweanos instalam-se em Manica

Mais de 150 farmeiros zimbabweanos deverão instalar-se nos distritos de Báruè e Macossa, na província de Manica. Os farmeiros vão investir 100 milhões de dólares americanos para desenvolver uma área de 440 000 hectares.

O director provincial da Agricultura de Manica, José da Graça, disse que não serão expropriadas terras aos camponeses locais. Os farmeiros dedicar-se-ão à produção de culturas alimentares e de rendimento, como algodão, tabaco, girassol e gergelim. Esta semana haverá encontros nas sedes dos dois distritos com o objectivo de informar a população sobre o projecto. Como os farmeiros podem adquirir terras de forma legal não está claro. A Lei de Terras permite a requisição de terras por estrangeiros que residem há mais de cinco anos no país. (Notícias 9/01/01)
 

Preço de algodão a subir

Os preços de algodão no mercado internacional subiram na semana passada alimentando expectativas que os produtores moçambicanos mostrarão um maior interesse na cultura.

A queda do preço há dois anos fez com que os farmeiros moçambicanos perdessem o seu interesse na cultura e a colheita caiu de 114 000 toneladas em 1999 para 10 000 toneladas no ano 2000. Desta quantidade somente 2 300 toneladas foram exportadas enquanto 7 700 ainda ficam em stock.

A subida do preço de 0,44 para 0,6575 USD/libra é causada por uma combinação de factores, como a subida de preço de óleo, que aumenta o preço de fibras industriais, o aumento do consumo de algodão, estimulado pelo baixo preço e a quantidade reduzida actualmente em stock.

Neste momento só as empresas que têm algodão em stock aproveitam-se da subida do preço, mas segundo Carlos Henriques, Presidente da Associação moçambicana de Algodão, a previsão de um preço de 2 750 Mt\kg para a próxima época está a estimular os machambeiros a investir na cultura.

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