Em 2000: 6 mil trabalhadores perderam emprego no "caju"
Cerca de seis mil trabalhadores do sector do caju perderam os seus empregos em todo o país durante o ano transacto, na sequência da paralisação da maioria das fábricas de processamento de castanha. As perspectivas neste momento, segundo o secretário geral do sindicato do ramo, Boaventura Mondlane, são sombrias, dado que não há capacidade financeira para a retomada das actividades por parte dos privados.
Dos trabalhadores que perderam os seus postos de trabalho, segundo Mondlane, perto de 3000 estavam empregados em fábricas localizadas na província de Nampula. Desde 1997, cerca de 8500 trabalhadores perderam os seus empregos na indústria do caju. Mondlane acrescentou que a política do Governo sobre o caju foi extremamente prejudicial para os trabalhadores e para a economia nacional. A campanha de comercialização no norte do país, particularmente, foi boa, mas os industriais estão falidos e incapazes de intervir. (Notícias, 20/01/01)
Sector de Investigação recebe 250 mil USD
Cerca de 250 mil USD deverão ser aplicados para o reforço dos projectos de investigação do milho e outras variedades de sementes levados a cabo pelo Instituto de Investigação Agronómica (INIA) que para o efeito definiu algumas zonas de média e alta altitude como as que poderão acolher as referidas experiências. O INIA indica que o montante doado pela Fundação Rockefeller será aplicado nos campos de Chimoio, Maputo, Nampula e Lichinga. Para além da investigação, a instituição pretende dar especial atenção ao sector de formação de pessoal técnico estando prevista a deslocação de especialistas moçambicanos ao México e Zimbabwe.
Para além da Fundação Rockefeller existem outros financiamentos da Cooperação Suiça. Além de milho, o INIA está a desenvolver ensaios para melhoramento genético do arroz, feijões e amendoim que poderão contribuir para a elevação dos rendimentos e das qualidades protéicas das culturas, no quadro dos esforços em curso para a melhoria da segurança alimentar, redução dos níveis de subnutrição e combate da pobreza em Moçambique. Moçambique consta da lista dos países com elevadas taxas de insuficiência de vitamina A. (Notícias, 19/01/01)
Gurué: Há aumento da produção do chá
A empresa Chá de Gurué, na província da Zambézia, privatizada e rebaptizada com o nome Chazeiras de Moçambique, prevê processar na presente campanha cerca 1200 toneladas de chá, o que representará um aumento em mais de 50% em relação à campanha anterior que rendeu 585 toneladas. Fontes da empresa sustentam que desde que a Emochá foi privatizada a favor do Grupo Gulamo, em 1998, a sua produção vem subindo gradualmente devido aos esforços empreendidos pelos novos proprietários, os quais clamam por mais apoios do Governo para a revitalização daquela cultura naquele distrito.
Com efeito, dos 2380 hectares de plantações de chá antes abandonados, podaram-se 1230 hectares, o que permitiu o processamento de 285 toneladas na campanha 1998/99, a primeira após a privatização. Com vista a fazer-se face ao aumento da produção, a empresa adquiriu equipamento suplementar cuja chegada ao país está prevista para finais deste mês, num investimento de cerca de 180 mil USD. (Notícias, 18/01/10)
Em Sofala: Autoridades apreendem 600 quilos de camarão
Os Serviços Provinciais de Pesca na província de Sofala apreenderam cerca de 600 quilogramas de camarão nos armazéns da empresa Irmãos Pinto, na cidade da Beira, representando um valor no mercado de 6,000,000 USD.
João Duarte, chefe daqueles serviços, disse que caso se prove que o produto foi capturado no período de defeso legalmente estabelecido, o infractor será punido nos termos da lei. Duarte acrescentou que a operação levada a cabo por fiscais da sua instituição irá abranger outras empresas que se dedicam à captura ou processamento deste produto. (Notícias, 15/01/01)
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