Ba ka Kossa encontra escritores no Zimbabwe
O escritor moçambicano Ungulane Ba ka Khossa deslocou-se a Harare para estabelecer contactos com escritores
zimbabweanos associados em várias agremiações literárias do país, particularmente com a União Pan-Africana de Escritores (PAWA). Ba Ka Khossa,
autor do Ualalapi, leva àqueles escritores a proposta de realização este ano, em Maputo, da Conferência Pan-Africana de Escritores, bem como a
concertação de assuntos a serem tratados no encontro. Moçambique ocupa a vice-presidência da PAWA desde o ano passado. (Notícias, 29/01/01)
Feleciano Sigaúque lança "Rupo Rupo"
O músico Feleciano Sigaúque lançou pela Sons d'África o disco "Rupo Rupo", um tributo
às "mamanas" da via Costa do Sol-Xiquelene, que no tempo em que ele era transportador lhe atribuíram a alcunha "Rupo Rupo", pela sua dinâmica na
condução. Do alinhamento do disco fazem parte temas como "Rupo Rupo", "Mbilwini", "Bilene", "Majaque", "Muhlolo" e "Kachotlhangu", entre outros.
Sigaúque foi director da Casa da Cultura do Alto-Maé, em Maputo, durante 10 anos, onde leccionou as
disciplinas de Teoria Musical e Prática de Piano. Deslocou-se ainda à Alemanha, em 1992, onde apresentou alguns concertos na Academia de Cultura e Artes de Erfurt.
(Notícias, 29/01/01)
Teatro da Beira em palcos internacionais
O grupo teatral "Haya Haya", da cidade da Beira, esteve recentemente na Zâmbia, representando Moçambique
num festival internacional subordinado ao tema "Corrupção". A peça, intitulada "Cheias de Dinheiro", foi estreada precisamente na Zâmbia. Em Setembro
próximo o Haya Haya participa na quarta edição do festival na Tanzania.
O sucesso do Haya Haya" na Zâmbia deveu-se ao facto de os moçambicanos, além de terem apresentado
uma fusão entre o teatro e a dança, abordarem a corrupção vivida no ano passado durante as cheias, assunto que "mexeu" com sensibilidades internacionais.
(Notícias, 29/01/01)
Xicalamidadi exibido em Viseu
O grupo de teatro Mutumbela Gogo que se encontra em Portugal, exibiu recentemente ao público de Tondela a
peça "Xicalamidadi", para angariação de fundos em apoio às vítimas das cheias no país. O espectáculo teve lugar no Teatro ACERT de
Tondela, em Viseu. Trata-se de uma obra inspirada numa pequena peça, "A Árvore da Vida", que Lucrécia Paco e Graça Silva produziram e representaram num
espectáculo do Fórum Mulher em Abril passado.
A obra foi criada com a finalidade de angariar fundos a favor da Cruz Vermelha de Moçambique e esteve em Maputo
em cartaz cerca de trinta dias. É uma contribuição para as vítimas das cheias que até agora ainda se encontram em condições
difíceis. (Notícias, 29/01/01)
Resistência da Zambézia em livro
O antropólogo moçambicano, Fernando Pequenino, está a realizar uma investigação com
vista à publicação em livro da história da resistência dos povos da Zambézia contra a invasão estrangeira naquela região. Trata-se
de um trabalho cujo objectivo fundamental é comemorar o centenário de resistência oferecida aos portugueses naquela província.
A obra, com o título "Estudo Histórico e Antropológico da Zambézia", iniciou-se há
seis anos, com consultas a fontes primárias, faltando a confrontação com as fontes escritas existentes no Arquivo Histórico de Moçambique.
(Notícias, 30/01/01)
Mais música moçambicana
A cantora Luísa Boaventura gravou na África do Sul, com a J&B Recording, a sua segunda cassete
intitulada "Kwaedza" (amanhecer, em ximanica), uma colectânia composta por temas cantados em ximanica, changana, sena chuabo e português. São temas de ritmos tropicais
com destaque para a Kwassa Kwassa , de origem congolesa. O trabalho assenta em temáticas familiar, social e romântica. O primeiro trabalho da cantora denomina-se "N'Sodzi" e
foi editado há cerca de dois anos. (Notícias, 30/01/01)
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