Craveirinha vira as costas à moçambicanidade

O poeta José Craveirinha disse à imprensa portuguesa, que estava desiludido com o país e admitiu a possibilidade de adoptar a nacionalidade portuguesa e fixar residência naquele país europeu. O poeta justifica que a sua intenção pelo facto de " não ter merecido nenhuma consideração das autoridades moçambicanas, realçando ter lhe sido negado o pedido de ocupação de uma residência vaga a qual entende ter direito, por desempenhar o cargo de vice-presidente do Fundo Bibliográfico da Língua Portuguesa.

O Primeiro-Ministro, Pascoal Mocumbi, minimizou as declarações do poeta dizendo que Craveirinha está livre de abandonar o país e adoptar a nacionalidade que desejar. Vários círculos de opinião sustentam que a atitude do poeta constitui uma ingratidão, dado que para toda a sociedade moçambicana, José Craveirinha é uma figura carismática e que sido "muito acarinhada". (Notícias, 09/02/01)

Aly Faque promove "Likorea"

O músico Aly Faque desloca-se a Nampula, sua terra natal para promover o seu último trabalho "Likorea". Aly Faque, autor do álbum "Kinachukuro", que significa agradeço em Macua, interpreta ritmos tradicionais da sua província. Para além de promover o novo album "Likorea", Aly Faque vai à Nampula investigar mais ritmos da província. (Notícias, 07/02/01)

Mabulo tem novo disco

O segundo disco do projecto "Mabulo" um agrupamento musical com apenas um ano de existência, sai nos próximos dias. O disco é composto por 8 temas de fusão de ritmos de vários países africanos, mas mantêm a originalidade moçambicana.

A banda prioriza neste trabalho a exploração de instrumentos musicais do património cultural moçambicano e o saxofone. "Mabulo", que em tsonga significa diálogo, é um agrupamento compostos por artistas da nova e velha gerações. Recentemente realizou uma digressão pela Europa. (Notícias, 08/02/01)

Rock francês em Maputo

"Faubourg de Boignard", uma banda de "rock étnico" francesa, actuou no Centro Cultural Franco-Moçambicano (CCFM), em Maputo. Este espectáculo enquadra-se numa digressão que aquele banda realiza pelo mundo. É um grupo tido como de primeiro plano na França e tem dez anos de carreira.

Através deste espectáculo, o CCFM arrancou com os programas agendados pela instituição para o presente ano. A agenda é carregada de várias propostas de música, canto e a dança, teatro, artes plásticas, literatura, cursos, entre outros. Músicos moçambicanos tais como Júlia Mwito e alguns membros da banda "Kapa Dêch" acompanharam os franceses. (Notícias, 08/02/01)

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