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Ano 03 - Edição 5 - 12 de Fevereiro de 2001
 

ECONOMIA E INDÚSTRIA


 
SADC - Sector automóvel analisa comércio livre

Operadores privados na área de montagem de automóveis e comercialização de seus acessórios bem como representantes de marcas destes estiveram reunidos, em Maputo, com o Governo para a auscultação e recolha, pelo executivo, de contribuições para a definição da posição negocial a tomar no âmbito do protocolo Comercial da SADC.

No referido encontro foi apresentado e discutido um estudo, levado a cabo durante o ano passado, sobre as oportunidades de negócio de que o país pode usufruir na área automóvel, no âmbito do aludido protocolo, que visa a criação de uma zona de comércio livre na região. O relatório do estudo, que contém um conjunto de opções e uma proposta de estratégia, disserta sobre a proposta avançada pela União Aduaneira da SADC para alargamento da sua política de desenvolvimento da indústria de automóveis para os restantes países da SADC.

A indústria de pneus julga que o protocolo seria rentável mas reclama a isenção de tarifas por um período de pelo menos cinco anos antes de enfrentar os seus concorrentes sul-africanos. Entretanto, a FIAT, que pretendia iniciar a montagem de automóveis de passageiros em Maputo anunciou que iria cancelar a sua pretensão caso o país implementasse o protocolo. (Notícias, 09/02/01)


Sector de construção registou crescimento de 35%

O sector de construção e materiais de construção cresceu em cerca de 35% em 1999. Segundo dados recentemente publicados pela empresa de consultoria KPMG Moçambique, a CMC Estero liderou o sector com um volume de negócios de 397 milhões de contos o que corresponde a um crescimento de 100% em relação ao ano anterior.

Segundo o estudo, a Cimentos de Moçambique, que em 1998 ocupou a primeira posição, não soube aproveitar-se deste crescimento e viu o seu volume de negócio diminuir em 10%, passando para o segundo lugar com volume de negócios de 367 milhões de contos.

O número de trabalhadores no sector diminuiu também em 10% como resultado da privatização e reestruturação da CETA, cujo número de trabalhadores diminuiu 60%. O sector de energia e comercialização de combustíveis cresceu em 24%, em 1999, comparativamente ao ano anterior, um crescimento devido, sobretudo, ao aumento do volume de negócios da Hidroeléctrica de Cahora Bassa em 60%. (Notícias, 06/02/01)


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Retomada a construção da Cervejeira de Nampula

O grupo português Investimentos e Promoção Internacionais de Cervejas, SA (IPIC) retomou a construção de uma cervejeira na província de Nampula, num empreendimento orçado em cerca de 18 milhões USD. A construção iniciada em meados de 1998, tinha sido suspensa, no ano passado, quando um estudo do impacto ambiental, realizado no ano em que iniciaram as obras, indicou que a fábrica poderia provocar alterações na qualidade da água do rio Telamaze, afluente à jusante da barragem de Monapo, perigando a vida da população e a ecologia. O estudo recomendava que fosse erguida uma estação de tratamento de águas residuais para minimizar o impacto. (Notícias, 08/02/01)


Arrancou "Matola Heights"

Foi lançada no passada dia 5 de Fevereiro, na cidade da Matola, a primeira pedra para a edificação do condomínio "Matola Heights", marcando assim o início das obras do complexo com cerca de 270 habitações. As obras são financiadas por um consórcio malaio-moçambicano e o lançamento da primeira pedra do complexo residencial, avaliado em cerca de 30 milhões USD, coincidiu com as celebrações do 29o aniversário da elevação da Matola à categoria de cidade.

Além de espaços habitacionais, o empreendimento, que deverá estar concluído até Junho do próximo ano, terá lojas, clínicas, restaurantes, salas de cinema, escritórios, entre outras infra-estruturas. (Notícias, 07/02/01)


Governo aprova expansão da Mozal

O Conselho de Ministros (CS) realizou ontem a sua primeira sessão ordinária de 2001, durante a qual aprovou os termos de autorização de expansão da Mozal. A expansão, a ser realizada no actual parque deste empreendimento, elevará a produção de alumínio de 250 000 ton/ano para 500 000 ton/ano, num investimento de cerca de um bilião USD. Esta expansão, na fase de construção, vai empregar cerca de 6000 trabalhadores e, uma vez em operação, oferecerá 250 postos de trabalho adicionais. (Notícias, 07/02/01)

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