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Ano 03 - Edição 7 - 26 de Fevereiro de 2001
 

CULTURA


 
Íris Imaginações lança FilmAfrik

A Íris Imaginações, produtora de filme e vídeo e editora deste jornal lançou a semana passada o projecto FilmAfrik. O projecto visa lançar filmes moçambicanos nas cantinas do vídeo espalhados pelos pontos mais remotos do país.

Segundo a Íris Imaginações existem pelo menos 2000 cantinas onde se faz a projecção de vídeo. Com audiências que variam entre 50 até 500 pessoas por sessão as cantinas em conjunto acolham até 300 000 pessoas/noite com receitas que chegam a atingir os 16 500 USD.

"Até agora os filmes favoritas são karaté, Rambo 1, 2 e 3 e filmes pornográficos, em diversos línguas menos o português e muitas das vezes com cassetes de má qualidade. Os nossos testes com a projecção de filmes moçambicanos convenceram-nos que o público está com uma fome enorme de ver a sua propriedade realidade retratada no ecrã. Por isso decidimos lançar este projecto "FilmAfrik" que visa abastecer estes lugares com "o melhor da cinema africana", diz Bert Sonnenschein, cineasta holandês radicado em Moçambique desde 1989. Os custos da distribuição são recuperados através da inserção de publicidade.


"Cartografias da Nação Literária Moçambicana"

Foi lançado no Centro dos Estudos Brasileiros, em Maputo, o livro "Cartografias da Nação Literária Moçambicana; Contos e Lendas" de Carneiro Gonçalves, da autoria de Daniel Malinda, uma edição da Promarte/Proméda. A obra faz parte da colecção "Identidades" cujo objectivo é apoiar a publicação de trabalhos produzidos por investigadores e estudiosos que queiram contribuir para a divulgação dos aspectos culturais e sociais do país.

"Cartografias da Nação Literária Moçambicana" foi apresentado como tese de mestrado em Teoria de Literatura em 1997, na Universidade Federal de Minas Gerais, no Brasil. O livro faz parte de um total de 27 trabalhos submetidos à comissão de avaliação da Editora Promarte/Promédia. (Notícias, 24/02/01)


Mugachi aposta na educação cívica

O Grupo de Teatro Mugachi, da cidade de Matola, vai estrear em breve a peça "Bom Moçambicano", uma contribuição para a educação cívica permanente do eleitorado em Moçambique. A obra que se enquadra no projecto "Votar Moçambique" aborda aspectos da democracia, liberdade de votar e cultura de paz". Mugachi, fundado há cinco anos, esteve sempre virado para o teatro comunitário e teve, no SIDA, a abordagem de maior impacto. (Notícias, 24/02/01)


João Paulo e "Maralhal" voltam à ribalta

O músico João Paulo e a banda, Maralhal reabriram o "Tchiyána", em Maputo, depois de uma interrupção de dois meses. O concerto é pretexto para reabrir a época musical daquele espaço no presente ano. É uma iniciativa semanal, que faz desfilar todas as sextas-feiras nomes sonantes da música moçambicana.

A temática do repertório apresentado pelo Maralhal no "Tchiyana" baseia-se na música dos anos 60-70, de autores como Percy Sladje, James Brown, Otis Redding, Frank Sinatra e Louis Armstrong, entre outros músicos da época. A banda tocou igualmente algumas canções inéditas, criadas nos últimos meses. João Paulo faz parte do grupo "Os monstros" e, após ter estado radicado na África do Sul durante 16 anos, regressou ao país em 1998 e reintegrou-se na sua banda. (Notícias, 23/02/01)

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