União Africana - Uma nova realidade
Desde o passado dia 26 de Maio existe legalmente a União Africana (UA), a organização que substitui a Organização da Unidade Africana (OUA). Numa mensagem alusiva ao dia de África, o secretário geral da OUA, Salim Ahmed Salim, considerou que a entrada em vigor do Acto Constitutivo da UA abre "uma nova era para o continente africano".
O projecto prevê um parlamento, sem poder legislativo, tribunal e instituições financeiras e monetárias continentais. O objectivo principal da nova organização é usar a força (potencial humano e económico de África) comum para fazer face à globalização, ou seja, aumentar a cooperação e integração dos países africanos e tentar resolver mais eficazmente os problemas de desenvolvimento. (Notícias 26/05/01)
RDCongo - Investigação apresenta assassinos de Kabila
O Uganda, o Ruanda e os rebeldes da República Democrática do Congo (RDCongo), organizaram o assassínio do Presidente Laurent Kabila, anunciou a comissão encarregue das investigações sobre a sua morte. Os investigadores alegam que a morte de Kabila fazia parte de uma tentativa de golpe de Estado mais ampla.
Os acusados desmentem estar envolvidos no assassínio de Kabila. "É claro que isso é falso, nós nunca participamos em actos desses, nós não acreditamos no assassínio como método para fazer passar uma mensagem política", declarou o comissário de política nacional ugandês, James Wapakhabulo. (Notícias 25/05/01)
Angola - UNITA aceita cessar fogo caso Dos Santos o proclame
A União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA) afirmou respeitar um cessar fogo caso este seja proclamado pelo Presidente angolano, José Eduardo dos Santos. A decisão vem escrita num documento do movimento do Galo Negro. O documento refere que as FALA, força armada da UNITA, apoiam o diálogo como única forma de se alcançar a paz. "É a José Eduardo do Santos que cabe mandar calar as armas e parar as ofensivas". (Notícias 23/05/01)
Zimbabwe - Criados fundos para Reforma Agrária
O Governo zimbabweano acaba de disponibilizar 24 milhões de dólares zimbabweanos (o equivalente a 8,72 mil milhões de meticais) para a demarcação das farmas adquiridas no âmbito da reforma agrária que o executivo de Harare leva a cabo desde o ano passado.
O dinheiro será investido numa primeira fase, na região de Insiza, oeste do Zimbabwe, onde mais de cinco mil pessoas ocuparam parte dos 137 mil hectares de uma farma pertencente a um agricultor branco. Ainda não foi decidida a extensão de terra que cada agricultor terá direito. Na lista de beneficiários estão os trabalhadores das farmas, que ficaram sem ocupação com as expropriações e antigos combatentes. (Notícias 24/05/01)
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