USAID disponibiliza fundos adicionais
A USAID assinou com o Ministério dos Negócios Estrangeiros e Cooperação de Moçambique, cinco emendas de acordos que concedem fundos adicionais para os programas em curso, em que a USAID investiu cerca de 40 milhões USD.
O montante adicional concedido, cerca de 17 milhões USD, se destina às actividades que visam aumentar o rendimento dos camponeses nas zonas rurais, apoiar o PROAGRI, iniciativas democráticas da sociedade civil, programas da saúde materno-infantil, controle da malária e combate ao SIDA, assistência técnica ao governo, sectores público, privado, comercial e de telecomunicações, entre outros. (Savana, 31/08/01)
Pescadores em Inhassoro recebem 15 barcos
Quinze pescadores de Inhassoro, província de Inhambane, receberam igual número de embarcações, no âmbito de um projecto financiado pela FAO. Segundo fonte do governo em Inhassoro a atribuição daquelas embarcações visa impulsionar a actividade pesqueira naquela região, bastante afectada por uma depressão tropical no ano passado.
No quadro desse programa, a FAO propõe-se a disponibilizar 40 embarcações, movidas a vela e a motor, àqueles pescadores, cujo pagamento deve ser efectuado em cinco anos. (Notícias, 29/08/01)
Primeiros resultados do Censo Agro-Pecuário
Foram divulgados em Maputo os primeiros dados do primeiro Censo Agro-Pecuário (CAP). O censo revela que o país possui cerca de três milhões de explorações agrícolas que, na sua maioria dedicam-se à cultura de milho e da mandioca. A criação de aves e caprinos são as principais actividades pecuárias.
De acordo com os resultados do CAP as mulheres controlam apenas parte da chamadas pequenas explorações (10 hectares de terra e criação de 10 bovinos), enquanto que as médias (de 10 a 50 Ha e a criação de 10 a 100 bovinos) e grandes explorações ( de 50 ha a 100 bovinos) são detidas pelos homens. O CAP foi realizado com grande rigor técnico, o que permitirá a entrada o país nas classificações estatísticas internacionais sobre agricultura e pecuária.(Notícias, 01/09/01)
Estado assiste agricultores afectados pelas cheias
Agricultores das províncias do Maputo e Gaza, afectados pelas cheias do ano transacto e que não têm condições para enfrentar requisitos exigidos pela banca na concessão de empréstimos, vão beneficiar de um programa de financiamento em regime de micro-crédito assistido pelo Estado.
Para o lançamento da iniciativa o governo já disponibilizou cerca de 400 mil USD. O investimento visa capacitar os agricultores do sector familiar no domínio do funcionamento do sistema de crédito, na perspectiva de futuramente passarem a servir-se da banca comercial para a solicitação de empréstimos. (Notícias, 29/08/01)
País está a perder recursos florestais valiosos
A ausência de coordenação entre certos organismos do governo faz com que o país esteja a perder muitos recursos florestais valiosos incluindo as plantas medicinais. A prevalência desta situação poderá afectar algumas espécies em perigo de extinção ou que necessitam de acções urgentes de conservação.
O desaparecimento dessas plantas poderá ter reflexos negativos para cerca de 80% da população moçambicana, que delas dependem para fins alimentares, medicinais e até para ornamentação. Para estancar o problema está em vista a criação de um Comité Nacional de Espécies Ameaçadas, cuja missão será coordenar e dinamizar programas concretos que visem a preservação de plantas em vias de extinção.
Um programa denominado Lista Vermelha de Plantas (LVP) tem alistadas no país 548 espécies, das quais 144 são endémicas e mais de 20 encontram-se fortemente ameaçadas de extinção. A LVP é um programa regional que, para além de Moçambique, envolve também países como a África do Sul, Angola, Botswana, Lesotho, Malawi, Namíbia, Suazilândia, Zâmbia e Malawi. (Notícias, 01/09/01)
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