Zimbabwe: Chissano, Mugabe e Muluzi reuniram-se na Beira
Os presidentes de Moçambique e Malawi reuniram-se, na cidade da Beira, com o seu homólogo zimbabweano a quem pediram
esclarecimentos sobre a crise no Zimbabwe. Com efeito, os três estadistas decidiram que em meados de Setembro próximo terá lugar em Harare uma cimeira da SADC na
qual será abordada a crise de terra.
Nesse cimeira deverão participar os chefes de Estado de Moçambique, Malawi, Botswana, África do Sul, Namíbia
e Angola, representantes da Zanu-PF, partido no poder no Zimbabwe, o Movimento pela Mudança Democrática, MDC, os fazendeiros brancos e outros interessados na
questão da crise. (Notícias e TVM, 28/08/01)
Harare repatria compulsivamente imigrantes moçambicanos
As autoridades zimbabweanas repatriaram compulsivamente 71 imigrantes ilegais moçambicanos naquele país. Este foi o quarto
grupo de repatriados para a província de Manica nos últimos meses, por decisão do governo daquele país. Os repatriados deixaram familiares e bens no
Zimbabwe, porque na altura da sua detenção pela Polícia não lhes foi dada a oportunidade para os recuperar.
Entretanto, o Alto-Comissariado de Moçambique em Harare afirmou que o repatriamento foi "bem organizado", pois os zimbabweanos
comunicaram com antecedência a operação, o que permitiu que fossem criadas condições para os receber em Moçambique. Por seu turno a
Polícia indicou que foram criadas condições de alojamento, alimentação e de transporte para as respectivas zonas de origem, nas províncias de
Tete, Manica e Sofala. (Notícias, 28/08/01)
FADM desmobilizaram primeiros efectivos
740 jovens incorporados em 1999 nas Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM) passaram à disponibilidade, depois
de terem cumprido dois anos do Serviço Militar Obrigatório. Entretanto, o Ministério da Defesa Nacional, revelou que dos mil jovens convocados em 1999, 958
prestaram o serviço militar, tendo os restantes sido considerados faltosos. Nos dois anos registaram-se três óbitos.
Outros 10 soldados que deveriam passar à disponibilidade viram o período prorrogado por nove meses em virtude de se
encontrarem integrados na missão da ONU em Timor-Leste. Outros 30 apresentaram os seus requerimentos para permanência nas FADM. (Notícias, 01/09/01)
[voltar ao Conteúdo]
|