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A FACIM-2001, que decorria em Maputo, já terminou. A expectativa dos organizadores era de superar a fasquia dos 42 mil visitantes atingida na edição do ano passado mas as perspectivas não são animadoras. Américo Magaia, presidente da SOGEX, gestora privada da FACIM, entende que apesar de o número de expositores ter baixado "a qualidade das exposições aumentou". Para Magaia, a fraca participação dos expositores nacionais resultou de aspectos negativos derivados das cheias e da desvalorização do Metical. Por outro lado, cita as dificuldades encontradas no desalfandegamento das mercadorias destinadas à exposição. A FACIM-2001 contou com a participação de cerca de 600 expositores, número inferior ao dos que se fizeram representar na edição de 2000. (Notícias, 10/09/01) Instituições complexas inviabilizam desenvolvimento No relatório sobre o Desenvolvimento Mundial, publicado em Washington, o Banco Mundial indica que Moçambique é um dos países onde a complexibilidade e a ineficiência das instituições afecta o desenvolvimento. O BM afirma que "as instituições deficientes, leis confusas, tribunais corruptos, sistemas de crédito viciados e requisitos excessivos de registo de empresas estão a prejudicar os pobres e a impedir o desenvolvimento". O relatório indica que enquanto que em Moçambique, o registo de uma empresa "requer 19 passos, cinco meses e custa mais do que a renda anual média" na Austrália o registo de novas empresas "só requer dois passos, dois dias e 2% da renda anual per capita". (Notícias, 12/09/01) No primeiro semestre: Economia "cresceu" 15% A Apesar do impacto negativo das cheias, a economia nacional cresceu a dois dígitos, no primeiro semestre deste ano. Com efeito, a produção total cresceu em 14,9% no período em alusão, contra os 2,9% registados em igual período do ano passado. O crescimento deve-se ao início da produção de alumínio pela fábrica Mozal. É de lembrar que a MOZAL opera na zona franca e que a sua produção está isento de qualquer taxas. No mesmo período as exportações atingiram 307 milhões USD. O lingote de alumínio, com um rendimento de cerca de 186 milhões USD (mais que 60%), foi o produto mais exportado, seguido do camarão com 37 milhões USD, electricidade (29 milhões USD), algodão (8 milhões USD) e madeira (3 milhões USD). Entretanto, a moeda nacional, o Metical, conheceu uma depreciação acentuada, atingindo em Junho último um valor acumulado de 25,4%. (Notícias, 14/09/01) Empresários questionam viabilidade do IDEL A Iniciativa de Desenvolvimento Espacial dos Libombos (IDEL), um programa que envolve Moçambique, África do Sul e Suazilândia, não está a ser bem acolhida pelos investidores nacionais e pelas comunidades do distrito de Matutuíne, em Maputo. Estes julgam que a IDEL é mais uma aventura do Governo, e prevêem insucessos. Entre os obstáculos à iniciativa citam a precariedade das vias de acesso e a falta de perspectivas imediatas para implantação de infra-estruturas necessárias para viabilizar o sector produtivo. A IDEL foi concebida para promover o desenvolvimento sócio-económico da região transfronteiriça dos Libombos. De um total de 18 projectos que constituem o IDEL, 15 se destinam à África do Sul, dois à Suazilândia e apenas um para Moçambique. Este movimenta um investimento avaliado em 150 milhões USD. (Notícias, 11/09/01) COMO OBTER UM LICENCIAMENTO COMERCIAL?
Mande uma mensagem para notmoc@iris.co.mz Energia eléctrica 20% mais cara... A Electricidade de Moçambique (EDM) agravou as tarifas de energia eléctrica em cerca de 20%, com efeitos a partir de 1 de Setembro. A medida resulta da acentuada depreciação do Metical em relação ao US-dolar. Por outro lado, a EDM pretende assegurar a "expansão da rede de distribuição e elevar a qualidade de serviço prestado ao público consumidor". Assim, por exemplo, na tarifa doméstica em baixa tensão - consumos situados entre 0 e 85 kWh - o kWh custa 782 MT, contra os anteriores 652 MT. Para as tarifas gerais - aquelas praticadas para instalação de serviços geradores de rendimento - a tarifa é de 1 018 MT por kWh. O último reajustamento das tarifas de energia tinha sido efectuado em Agosto do ano passado. (Notícias, 14/09/01) ... mas os preços de combustíveis baixaram Entrou em vigor uma nova tabela de preços de combustíveis líquidos. Assim, o litro de gasolina, que custava 11 320 MT, passa a custar 9 500 MT, uma redução na ordem dos 16%. O litro de petróleo de iluminação baixou de 6 760 MT para 6 330 MT e o de gasóleo conheceu uma diminuição de 5,5%, passando a custar 8 940 MT, contra os anteriores 9 460 MT. O preço do gás doméstico baixou de 13 154,30 MT para 12 293,20 MT o kg. Estes são os preços máximos a praticar nos postos de venda e de abastecimento de combustíveis situados nas cidades de Maputo, Matola, Beira e Nacala. Nas vendas a efectuar em outras regiões, as empresas distribuidoras podem acrescer aos preços ora fixados os custos de transporte. A última revisão dos preços do combustível tinha sido efectuada a 17 de Julho último. (Notícias, 14/09/01) |
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