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Ano 03 - Edição 34 - 01 de Outubro de 2001
 

ECONOMIA E INDÚSTRIA


 
FMI e BM aliviam dívida do país em 4,3 biliões USD

O BM e o FMI acordaram reduzir a dívida externa de Moçambique de cerca de 6 biliões USD para aproximadamente 1,6 bilião USD, no âmbito do HIPC-reforçado. A notícia foi dada a conhecer, em Maputo, pela ministra do Plano e Finanças, Luísa Diogo. Em resultado desta decisão os indicadores do país em relação ao volume da dívida a pagar anualmente nos próximos 10 anos, deverão baixar de cerca de 26% para 4%.

Quando o país iniciou este exercício (iniciativa HIPC) em 1998, estava com um serviço da dívida versus exportações na ordem de 20%. Do ponto de vista de receitas fiscais, a cifra será de 10%, comparando com cerca de 30% vigentes antes de o HIPC reforçado beneficiar Moçambique. (Notícias, 27/09/01)


Madeira da Zambézia rende 1,5 bilião MT em oito meses

Os Serviços de Florestas e Fauna Bravia na província da Zambézia arrecadaram, nos primeiros oito meses do presente ano, cerca de 1,5 mil milhão de meticais. A receita é proveniente da exploração da madeira, uma das principais actividades económicas da província. Entretanto, dos 107 pedidos de licenças de exploração remetidos àqueles serviços, apenas 48 foram autorizados.

Deste número, 12 licenças foram destinadas a exploradores industriais e 36 a semi-industriais, que exploram 23 mil m3 dos 30 mil autorizados. Das principais espécies de madeira exploradas destacam-se a umbila, pau-ferro e monzo, que são processadas internamente ou exportadas para países como a África do Sul, Malásia, Hong-Kong e Japão. (Notícias, 26/09/01)


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Operários da MOZAL preparam-se para nova greve

Os trabalhadores moçambicanos na MOZAL ameaçam entrar em greve a partir de 3 de Outubro próximo, caso a direcção daquela fundição de alumínio continuar a recusar a discussão do conteúdo do caderno reivindicativo entregue pelos operários a 23 de Agosto passado. Esta posição já foi formalmente apresentada, em carta dirigida à direcção da empresa, em reacção a um ofício no qual o patronato revela a sua disponibilidade para negociar com os operários apenas a partir do próximo ano.

Do caderno reivindicativo constam exigências como a criação de subsídios de turno, de risco, de renda de casa e de abono de família, bem como a indexação do salário ao dólar, por forma a contornar o impacto da constante desvalorização da moeda nacional. Os trabalhadores da MOZAL alegam que o seu salário representa apenas 25% do que é pago na fábrica em Hillside, na África do Sul. A acontecer uma greve na MOZAL será a segunda depois da ocorrida em Fevereiro último. (Notícias, 25/09/01)

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