Chissano e Dhlakama favor da luta contra o terrorismo
O presidente Joaquim Chissano disse em Maputo, que "o terrorismo deve ser combatido, independentemente da sua origem ou local de ocorrência, da raça ou religião de quem o pratica...". O PR ajuntou que o país vai continuar a tomar medidas "para prevenir a possibilidades de utilização do território nacional para a planificação, organização e execução de actos terroristas".
Por sua vez, o líder da Renamo, Afonso Dhlakama, apelou à comunidade muçulmana em Moçambique para não considerar os ataques anglo-americanos ao Afeganistão como uma guerra contra o Islão. Exortou àquela comunidade para não aderir ao chamamento à "guerra santa" do mutimilionário saudita, Bin Laden.
Entretanto, Ya-qub Sibindy, líder do único partido de tendência islâmica do país, o PIMO, afirmou que "os ataques americanos visam o extermínio dos muçulmanos". Ambos reagiam ao início das acções militares contra o Afeganistão em retaliação aos actos terroristas ocorridos a 11 de Setembro, em Washington e Nova Iorque. (AIM, Notícias e TV-Miramar 09/10/01)
Cristãos oram pela preservação da paz alcançada há 9 anos
Sob o signo "Justiça, Paz e Reconciliação", cristãos moçambicanos oraram, em Maputo, pela preservação da paz no país. A missa, realizada por ocasião da passagem do 9o aniversário da assinatura do Acordo Geral de Paz-assinalado no passado dia 4 - mobilizou para o pavilhão "Lurdes Mutola" centenas de crentes, "unidos pelos ideais da paz e de bem-estar do povo moçambicano".
Na oração, os cristãos apelaram para a eliminação de todas as formas de crime, recolha de todas as armas nas mãos de "pessoas ilícitas" e para a identificação e destruição de todos os esconderijos de armas. Recorde-se que o Conselho Cristão de Moçambique está a executar um projecto denominado "Transformar Armas em Enxadas". (Notícias, 08/10/01)
Morreu outro herói da luta de libertação
Faleceu no passado dia 7 de Outubro, em Lichinga, província do Niassa, o general na reserva Oswaldo Tanzama, um dos heróis da luta de libertação nacional. Tanzama nasceu em 1940, no distrito do Lago, na província de Niassa. Em 1963 juntou-se à FRELIMO e, em 25 de Setembro de 1964 integrou o grupo de 12 elementos que iniciaram a luta de libertação na província do Niassa.
Entre outras tarefas, Tanzama foi preparador político-militar dos guerrilheiros da Frelimo em Kongwa e chefe do Centro de Preparação Político-Militar de Nachinguea. Após da independência foi designado, em 1975, primeiro Comandante-Geral da Polícia. Entre 1978 e 1983 foi governador da Zambézia e em 1984 chefiou a Secretaria de Estado de Defesa para o Antigos Combatentes. (Notícias e TVM, 11/10/01)
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