Boeing das LAM alugada à TACV

As Linhas Aéreas de Moçambique (LAM) cederam, por aluguer, um avião Boeing 767 à Transportadora Aérea de Cabo Verde (TACV). O aparelho será usado pelos cabo-verdianos na cobertura da rota Lisboa-Sal-Fortaleza (Brasil). Entretanto, as LAM asseguram que aquela aeronave, recentemente adquirida pela companhia moçambicana, vai continuar a assegurar a ligação Maputo-Lisboa.

A operação exclusiva daquela aeronave pelas LAM é deficitária para a empresa, uma vez que a actual taxa de ocupação é de cerca 90 horas por mês, situação agravada pelo aumento dos prémios cobrados pelas seguradoras, na sequência dos atentados terroristas nos EUA. (Notícias, 04/11/01)

Privatização do BCM: ABSA aguarda aval do BC

Segundo a ministra do Plano e Finanças, Luisa Diogo, a entrega do Banco Austral ao ABSA Group está dependente do aval do Banco Central da África do Sul. Luisa Diogo, que garantiu que as negociações entre o governo moçambicano e o ABSA já estão concluídas mas o ABSA ainda não foi autorizado a fazer investimentos em Moçambique.

O ABSA foi seleccionado recentemente para a repivatização do Banco Austral, após comprometer-se a desembolsar cerca de 10 milhões USD para adquirir 80% das acções do Estado. A entrega daquele banco ao grupo financeiro sul-africano estava prevista para o dia 19 de Novembro último. Foi adiada pelo executivo para uma data a anunciar, alegadamente a pedido do ABSA. (Notícias, 04/11/01)

Em 2000: HCB é a maior empresa do país

A Hidroeléctrica de Cahora Bassa (HCB) lidera a lista das 100 maiores empresas do país por ordem de volume de negócios. A seguir a HCB estão as Telecomunicações de Moçambique e a MOZAL, não obstante esta última ter começado a operar em Junho de 2000. Segundo um estudo da KPMG, no ano passado o volume de negócios gerados por essas empresas situou-se em 24 813 milhões de contos, o que representa um crescimento de 34% comparativamente aos resultados de 1999.

As primeiras 10 empresas do ranking contribuíram com 52% do volume de negócios gerados pelo conjunto das 100. Este ranking continua a ser liderado por empresas com capital parcial ou totalmente público. Contudo, todas as empresas continuam a apresentar resultados negativos, tendo em 2000 registado prejuízos na ordem dos 11 858 milhões de contos. Os respectivos custos operacionais atingiram os 18 973 milhões de contos. (Notícias, 07/12/01)

CIM inaugura linha de produção de massas

A Companhia Industrial da Matola (CIM), inaugurou uma nova linha de produção de massas alimentícias da marca "Polana". Assim, a capacidade de produção de massas na CIM eleva-se das anteriores 220 para mais de 1000 toneladas mensais. A empresa refere que com a nova linha, avaliada em 2,5 milhões USD, está garantida a satisfação da demanda no mercado nacional.

Refira-se que após a privatização em 1995, a CIM incrementou a comercialização de cerca de 36 000 toneladas em 1996, para aproximadamente 140 000 toneladas, em 2000. Este crescimento foi realizado através de investimentos na ordem de 14 milhões USD em equipamento e reabilitação do que havia. (Notícias, 08/12/01)

No próximo ano: N4 chega ao Porto de Maputo

Os Caminhos de Ferro de Moçambique-Empresa Pública (CFM-EP) vão investir um milhão USD na construção do acesso ao Porto de Maputo, a partir da auto-estrada Maputo-Witbank (N4). O investimento visa proporcionar, aos países do "hinterland", um acesso flexível e facilidades de importação e exportação. As obras deverão iniciar no primeiro trimestre do próximo ano e durar cerca de 10 meses.

Esse acesso terá uma extensão de cerca de 1200 metros, percurso no qual serão edificadas infra-estruturas para serviços de assistência ao porto, nomeadamente Alfândegas, Inspecção fitossanitária, operações portuárias, parque de estacionamento de viaturas, entre outras. O projecto do acesso consta do quadro do projecto da N4, que entrou em funcionamento no ano passado. (Notícias, 08/12/01)

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