Angola - FAA desmentem captura de "Gato"
As Forças Armadas angolanas (FAA) desmentiram a alegada captura do Secretário Geral da UNITA, Paulo Lukamba "Gato", por
forças governamentais no Moxico. Segundo a imprensa angolana, a captura de Gato registou-se no último Domingo, numa coluna, onde supostamente estaria igualmente o seu
líder Jonas Savimbi.
Ainda na mesma operação, 5 oficiais Generais da UNITA teriam sido capturados e morto Alcides Sakala, secretário para
as Relações Exteriores do movimento de Savimbi.De acordo com fontes das FAA, todos os comentários à volta da captura de Lukamba Gato não passam de
meras especulações. (Televisão de Moçambique 03/01/02)
Zâmbia - "Candidato de Chiluba" vence eleições
O partido no poder na Zâmbia volta a assumir a liderança do país com a eleição de Levy Mwanawasa para o
cargo de Presidente da República. Mwanawasa venceu o escrutínio da semana passada e já tomou posse, tornando-se no terceiro chefe de estado da Zâmbia.
Os partidos da oposição boicotaram a cerimónia de tomada de posse do novo presidente, alegando que as
eleições foram fraudulentas.O tribunal zambiano, apesar de reconhecer ter havido anomalias no processo eleitoral, conferiu poder a Levy Mwanawasa. O tribunal cita um
artigo da constituição zambiana segundo o qual, qualquer reclamação quanto às eleições tem de ser feita nos catorze dias subsequentes
à tomada de posse do chefe de estado.
Centenas de zambianos manifestaram-se junto ao tribunal judicial de Lusaka exigindo que se investiguem os casos de fraude. Os
observadores eleitorais na Zâmbia concordam que tenha havido fraude e apelaram à Comissão Eleitoral para investigar os casos. (Televisão de Moçambique
02/01/02)
Zimbabwe - Violência antes das eleições
Cerca de 100 pessoas, maioritariamente jovens, envolveram-se em actos de vandalismo no centro da cidade de Harare, batendo nas pessoas
que encontravam nas ruas e saqueando lojas. A violência começou pouco depois da publicação dos nomes dos 1000 zimbabweanos seleccionados para receber terras
confiscadas pelo Governo. Da lista constam ainda outras cerca de 100 mil pessoas que beneficiaram do programa de re-distribuição de terras.
A oposição zimbabweana acusa os vândalos de serem membros da ZANU-FP, o partido no poder, numa estratégia
integrada na campanha para a reeleição de Robert Mugabe. Segundo a oposição, os jovens pertencem a um campo do Governo para o treinamento de
militantes.
Os zimbabweanos votam dentro de dois meses para eleger o próximo Presidente da República. Por causa da política de
intimidação implementada um pouco por todo o Zimbabwe, grupos de defesa dos direitos humanos estão preocupados com a transparência do processo eleitoral de
Março deste ano. (Televisão de Moçambique 02/01/02)
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