Moçambique "com olhos" no HIPC reforçado

O Clube de Paris anunciou que já estão criadas as condições para que o HIPC reforçado entre imediatamente em vigor. O Governo de Maputo diz que agora já podem ser assinados os acordos bilaterais, que preconizam a redução cada vez mais substancial da dívida externa do país. Partiu de 6 biliões de USD, baixou para 2 biliões e, neste momento, com o HIPC reforçado. Actualmente, a dívida moçambicana ronda os 761 milhões de USD, valor que o governo quer que seja aplicado em programas de desenvolvimento e de redução da pobreza. (TVM, 06/03/02)

HCB e TDM apostam em tecnologia de ponta

Doze milhões de USD é o valor do novo projecto da Hidroeléctrica de Cahora Bassa (HCB) e das Telecomunicações de Moçambique (TDM). O projecto consiste na implantação e exploração conjunta de um cabo de telecomunicações em fibra óptica que vai ligar Moçambique à África do Sul.

Trata-se de um novo sistema de telecomunicações de voz e dados, para comunicações e sinalização de linha. Os cabos serão instalados ao longo do traçado da linha de transporte de energia eléctrica entre as subestações do Songo, na província de Tete, e a de Apollo, na África do Sul, uma extensão de cerca de 1400 quilómetros. (TVM, 08/03/02)

Zimbabwe paga dívida à HCB

O Zimbabwe já pagou toda a sua dívida à Hidroeléctrica de Cahora Bassa, estimada em 42 milhões de USD. O Presidente do Conselho de Administração, Veiga Anjos, diz que o Zimbabwe é agora o principal cliente da Hidroeléctrica. Enquanto a África do Sul paga um máximo de 3,5 cêntimos de Rand por kWh, os zimbabweanos compram o kWh por um cêntimo de dólar. A África do Sul é quem mais consome a energia de Cahora Bassa, mas quem mais paga é o Zimbabwe. (TVM, 08/03/02)

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