África - Fome ameaça 10 milhões de pessoas
A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) e o
Programa Alimentar Mundial (PMA) dizem que pelo menos 10 milhões de pessoas no sul de África estão em risco de morrer à fome. Estas duas
organizações necessitam urgentemente de donativos alimentares para países como o Zimbabwe, Lesoto, Malawi e Suazilândia, que se encontram numa
situação extremamente grave.
Este facto deve-se sobretudo à destruição das colheitas, por causas naturais nos últimos
dois anos, e ao crescente desemprego. Há ainda um elevado crescimento do número de infectados pelo HIV. No próximo ano, o sul de África necessita importar
cerca de 4 mil toneladas de alimentos para garantir a sobrevivência da população. (TVM, 30/5/02)
Madagáscar - Soldados exigem dois salários
A crise político-eleitoral em Madagáscar assume novos contornos. Forças militares leais a Marc
Ravalo Manana, confrontaram-se com um grupo de soldados exigindo um segundo salário para o mês de Maio.
Os soldados dirigiram-se ao edifício onde funciona o Ministério da defesa em Antananarivo e exigiram o
salário em duplicado tal como lhes foi pago no mês passado, um do lado do presidente eleito, Marc Ravalo Manana e outro do lado de Didier Ratsiraka. Este mês os
soldados apenas receberam do Governo de Ratsiraka, o que gerou protestos.
Militares leais a Ravalo Manana dispararam para dispersar a multidão, quando os soldados começaram a
atirar pedras. Não houve notícias de mortos nem de feridos. O exército malgaxe, tal como a Ilha de Madagáscar, está dividido em duas alas leais a dois
candidatos presidenciais, um que se considera o vencedor das eleições de Dezembro e outro, que rejeita esses resultados. (TVM, 31/5/02)
Angola - Eleições Gerais em 2004
As Eleições Gerais em Angola deverão realizar-se dentro de 18 a 24 meses. Tudo depende da vontade
política do Governo afirmou David Kramer, chefe da missão do Consórcio para as Eleições e para o Fortalecimento do Processo Político.
Segundo Kramer, o processo implicará o reassentamento dos deslocados, o registo nacional, a revisão da
Constituição, das leis eleitoral e dos partidos políticos e do seu funcionamento. "Tudo a passos lentos mas seguros para que não se repita o que aconteceu em
1992", disse. (Notícias, 31/5/02)
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