SADC "irritada" com Kabila
Ontem, no seu regresso da minicimeira de Lusaka para a paz na RDCongo, o Presidente Joaquim Chissano disse que há "alguma frustração" no seio da SADC devido ao contínuo adiamento da implementação do acordo de Paz para aquele país. Para Chissano o processo congolês "é mais complicado porque envolve também forças externas".
Kabila continua a rejeitar a mediação do ex-presidente do Botswana, Quet Masire, no conflito, mas a SADC expressou total apoio a Masire e apelou à RDCongo para reconsiderar a sua posição em relação à mediação desta personalidade. A minicimeira dos Chefes de Estado e de Governo dos países signatários do Acordo de Lusaka, que juntou ainda os três grupos rebeldes congoleses, foi mais uma tentativa falhada para o estabelecimento da paz na RDCongo e alguns analistas acusam Kabila de não estar interessado no fim da guerra naquele país. (Notícias, 16/08/00)
Maputo/Witbank vai custar 200 biliões em recompensas O Governo de Moçambique vai investir cerca de 200 biliões de meticais em despesas com a expropriação de terras e realocação de todas as famílias cujas propriedades se localizam no traçado definido para a auto-estrada Maputo/Witbank (N4). Perto de mil famílias serão movimentadas até ao final do projecto, parte dos quais vai receber indemnizações e outra preferiu a transferência para os novos bairros em Magoanine e Matola Gare. Os 200 biliões de meticais terão de cobrir também a abertura de estradas de acesso aos novos bairros, construção de sistemas de água, transporte de energia, entre outros. (Notícias, 16/08/00) Acordo de interligação eléctrica assinado hoje
Moçambique, África do Sul e Suazilândia assinam hoje em Maputo um acordo intergovernamental para a implementação e operação do projecto de interligação eléctrica internacional para o fornecimento de energia à Mozal, situada em Maputo.
O projecto é composto por duas linhas de transporte de 400 kV que, a partir da África do Sul, passando pela Suazilândia, levarão energia para a subestação de Beluluane em Maputo. A operacionalização e implementação são da total iniciativa da MOTRACO, uma "joint-venture" formada pelas empresas públicas de electricidade dos três países, nomeadamente EDM, ESKOM e SEB. (Notícias, 16/08/00)
Chipanga produziu 60 mil toneladas
Cerca de 60 mil toneladas de carvão mineral foram produzidas de Setembro de 1999 a Junho de 2000 na mina de Chipanga na província de Tete. Parte considerável desta produção já foi vendida, tanto no mercado nacional como no vizinho Malawi.
Os maiores consumidores do carvão da Chipanga são os produtores de cimento, açúcar e processamento de tabaco do Malawi. No mercado nacional aquele mineral é comprado pela Açucareira de Mafambisse. A partir de Julho último a mina Chipanga 11 aumentou a produção mensal de 2000 para 3000 toneladas de carvão e até finais do ano em curso prevê-se que a produção venha atingir as 6600 toneladas/mês. (Notícias, 16/08/00)
Notícias de ontem (15 de Agosto): Porto de Maputo adjudicado por 15 anos RAS analisa reclamações dos moçambicanos |