Moçambique on-line


Notícias do dia 11 de Setembro 2000

Cruz Vermelha:
19 milhões de francos suíços para reconstrução

Moçambique tem depositados no Banco de Genebra mais de 19 milhões de francos suíços, resultantes das contribuições que continuam a dar entrada naquele mesmo banco, depois do apelo lançado há cerca de mês e meio pela Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho (FICV), destinado a apoiar os programas de reconstrução pós-cheias. Esta informação foi dada a conhecer pelo representante do FICV em Moçambique, Marl Wilson, que indicou ainda que esse montante é parte do apelo global de 38 milhões de francos suíços feito por aquela organização. Entretanto, dos 452 milhões USD prometidos pelos parceiros de cooperação na conferência de Roma estima-se que Moçambique já tenha recebido até ao momento mais de 200 milhões USD. (Notícias, 11/09/00)

Terminou a 36ª edição da FACIM

A 36ª edição da Feira Internacional de Maputo (FACIM-2000), que vinha decorrendo desde o passado dia 4 de Setembro, terminou ontem. Não foi publicado ainda o número de pessoas que visitaram a feira, mas tudo indica esta ter sido das menos concorridas de sempre. O Presidente Joaquim Chissano, após visitar diversos pavilhões durante o dia de ontem, enalteceu o estabelecimento de parcerias entre empresas moçambicanas, evidentes nesta feira.

O Chefe de Estado moçambicano minimizou a fraca representação oficial de países, particularmente africanos, realçando ter havido uma participação de empresas individuais oriundas de diversos países, incluindo do continente africano em geral e da SADC em particular. Na FACIM-2000 participaram, para além de número de empresas privadas nacionais e estrangeiras, representações oficiais de Portugal, Reino Unido, Noruega, França e Alemanha. (Notícias, 11/09/00)

Leia também:
notícia de 6ª feira: Alfândegas refutam acusação

Advogados preocupados com o actual estágio do aparelho de justiça

A Ordem dos Advogados de Moçambique diz estar preocupada com as "inúmeras" queixas dos seus membros quanto ao "mau funcionamento" do Aparelho de Justiça moçambicano. Carlos Cauio, Bastonário da Ordem, disse hoje em Maputo que as queixas dos advogados sublinham a existência de uma "rede de corrupção que consegue desvirtuar a acção da justiça".

Falando numa conferência de imprensa destinada ao lançamento oficial da semana do advogado, que decorre de hoje a 16 deste mês, Cauio disse que a referida "rede de corrupção" está aliada "a alguma incompetência técnico-jurídico e profissional de alguns membros da Justiça moçambicana". Assiste-se "a um atraso processual enorme que não só deriva do afluxo de processos, mas, fundamentalmente, devido a alguma intenção atractiva de contactos especiais tendentes a participar no circuito da corrupção".

A Ordem dos Advogados de Moçambique está a preparar a criação de um centro de arbitragem e mediação de conflitos como uma alternativa viável para se minimizar a falta de rapidez e transparência no atendimento e resolução de conflitos. (AIM, 11/09/00)

Notícias de sábado (9 de Setembro):

Elisa Cossa: as marcas foram adulteradas

Contra a Convenção de Ótawa: Governo mantém os "stocks" de minas

Moçambique e RFA rubricam três acordos

Fome à vista em Memba


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