Antigo deputado da AR cria novo partido
O antigo chefe da bancada parlamentar da União Democrática, António Palange, criou o partido CDU, Congresso Democrático Unido, o qual será apresentado brevemente. Palange, parlamentar da última legislatura, foi expulso da União Democrática ainda nesse mandato e a coligação não conseguiu nomear nenhum deputado para o actual parlamento. O CDU vai juntar-se aos outros catorze partidos extra-parlamentares existentes no país.
Por seu turno, Raul Domingos, deputado da Assembleia da República, recentemente expulso da Renamo, também poderá formar a sua força política, pois julga que o seu passado político poderá ajudá-lo a contribuir para o bem do país. Com efeito, Raul Domingos já se reuniu com diplomatas e espera encontrar-se com académicos, religiosos entre outros segmentos da sociedade para discutir o futuro de Moçambique e decidir ou não pela fundação de um partido. (TVM, 03/11/00)
França doa arroz para as vítimas das calamidades
Um total de 1176 toneladas de arroz foram doados pela França para as populações afectadas pelas cheias nas províncias de Sofala e Manica. Estes produtos alimentares vão beneficiar cerca de 32 mil pessoas que estão sob ameaça de fome naquelas províncias. Segundo o PMA em Sofala, o donativo vai de certo modo reforçar o plano de contingência com vista a garantir a segurança alimentar nas zonas propensas às inundações.
O donativo francês, constituído por 54 contentores de arroz, está a ser descarregado no Porto da Beira e é avaliado em cerca de meio milhão USD. Parte desse donativo será empregue no âmbito do programa "Comida pelo Trabalho" desencadeado pelo PMA. Um estudo realizado pelo Instituto de Gestão das Calamidades e o PMA indica que no país cerca de 172 mil pessoas encontram-se em situação de vulnerabilidade em consequência das cheias e ciclones que fustigaram o país. (TVM, 03/11/00)
Ministros de Educação da SADC reúnem-se em Maputo
O Ministro da Educação de Moçambique, Alcídio Ngwenha, falando no final da reunião dos ministros da Educação da SADC, que teve lugar ontem em Maputo, disse que os que gerem as finanças devem aumentar a sua sensibilidade e fazer com que o investimento resulte no desenvolvimento da Educação e na preparação das pessoas para os desafios da globalização. Esta conclusão segue-se ao facto de nos últimos tempos, os fundos alocados à educação estarem a decrescer, tornando este sector um dos mais pobres ao nível dos ministérios. Os ministros ora reunidos em Maputo, entendem que com o diálogo é possível aumentar a compreensão dos das Fianças sobre a importância da Educação de modo a alocarem mais recursos para este sector.
Refira-se que a reunião dos ministros da Educação da SADC consertou ideias sobre os pontos que irão ser abordados no encontro com os ministros das Finanças na região em Janeiro próximo na África do Sul. O papel da Educação neste período de globalização das economias e o alastramento da SIDA da região são, entre outros, os assuntos a prestar atenção pelos ministros da Educação da SADC. Moçambique aposta na sua integração ao consórcio de doadores para o desenvolvimento da educação na África Austral. (TVM, 03/11/00)
Notícias de ontem (2 de Novembro): Conta Geral do Estado tem irregularidades |