Há 120 milhões USD para "reorientação" da mão-de-obra nos CFM O Governo diz ter assegurado 120 milhões USD para levar a cabo a operação de racionalização da força de trabalho da empresa Caminhos de Ferro de Moçambique (CFM), avaliada em 25 000 trabalhadores. O ministro dos Transportes e Comunicações, Tomás Salomão, avançou que no processo de restruturação dos CFM o elemento principal é proteger a força de trabalho, assegurando as reformas, pensões, indemnizações, mas sobretudo, no caso em que os trabalhadores não ficam na empresa, criar as condições para que se possam "transformar em pequenos e médios empresários". Salomão disse que o Executivo vai orientar os 120 milhões USD conseguidos junto de parceiros internacionais, para o Gabinete de Promoção de Investimentos, onde os trabalhadores dos CFM depois da sua desvinculação vão solicitar preparação, acompanhamento e financiamento dos respectivos projectos. (Notícias, 29/12/00) Moçambique já tem Código de Protecção Industrial Para potenciar o empresariado nacional, face à concorrência mercantil, no âmbito da globalização e dinâmica de negócios, foram investidos ontem em Maputo onze agentes oficiais da propriedade industrial e lançada uma brochura bilingue do Código da Propriedade Industrial em Moçambique. O Código de Propriedade Industrial de Moçambique entrou em vigor em Julho de 1999, visando alcançar a protecção efectiva dos direitos da Propriedade Industrial e "garantir a lealdade da concorrência". Moçambique, até há pouco tempo, não possuía legislação para a protecção de marcas, patentes, desenhos, modelos industriais e de outros direitos de protecção industrial. (Notícias, 29/12/00) Para mitigar cheias: Governo aprova Plano de Contingência O Governo moçambicano aprovou na passada quarta-feira um Plano de Contingência, a vigorar em caso de ocorrência de calamidades provocadas por cheias e ciclones no período 2000/2001. De acordo com o primeiro-ministro, Pascoal Mocumbi, o referido plano surge na sequência das previsões avançadas pelos meteorologistas apontando para a probabilidade de nos próximos tempos ocorrerem chuvas acima do normal em algumas regiões do país. Falando ontem em Maputo, Mocumbi disse que o plano aprovado prevê a localização das zonas de risco para cheias e ciclones, a preparação de acções de alerta e aviso à população, identificação das rotas de evacuação dos locais inundados para locais mais seguros, inventariação dos locais de acomodação, dos meios existentes e a sua localização estratégica, entre outros aspectos. (Notícias, 29/12/00) Falta de Sangue no HCM: Cidadãos respondem ao apelo Pelo menos 120 cidadãos doaram sangue, ontem, no Hospital Central de Maputo (HCM), em resposta ao apelo lançado pelas autoridades sanitárias para colmatar a grave crise de sangue que assola aquela unidade hospitalar. Joel Samo Gudo, director do Banco de Sangue do HCM, disse que a situação está a melhorar, mas ainda não se atingiram "stocks" necessários para se atingir a estabilidade. Respondendo a especulações segundo as quais há falta de sangue porque este é vendido às clinicas privadas, Samo Gudo disse que tal não corresponde à verdade pois o que se vende são os serviços de transfusão, que vão desde os materiais usados na colheita, transporte, conservação e alimentação dos dadores. Gudo acrescentou que os montantes arrecadados na venda desses serviços servem para custear as despesas referentes à colheita do sangue. (Notícias, 29/12/00) Notícias de ontem (28 de Dezembro): Em 2000: Banco de Moçambique registou crescimento |