Caso Nyimpine Chissano vs. "metical": Uma campanha internacional pede ao Primeiro-Ministro, Pascoal Mocumbi, que use a sua influência para convencer Nyimpine Chissano, filho do Presidente da República, de desistir do processo por difamação que está a mover contra o jornal metical e contra o jornalista Marcelo Mosse. A iniciativa da campanha partiu de duas organizações da Commonwealth, a União da Imprensa (Commonwealth Press Union) e a Iniciativa dos Direitos Humanos (Commonwealth Human Rights Initiative). As organizações consideram uma injustiça o facto de os filhos e herdeiros de Carlos Cardoso serem julgados antes dos assassinos do seu pai. Nyimpine Chissano está a processar o jornal metical, que fechou em finais do ano passado, e o jornalista Mosse, por causa de artigos que este último publicou no metical e no jornal português Expresso. O filho do Presidente é conhecido na cidade de Maputo como extremamente arrogante e o seu comportamento já foi o objecto de vários artigos no jornal metical. No entanto, antes do assassinato do proprietário e editor do metical, Carlos Cardoso, a 22 de Novembro de 2000, Nyimpine nunca levou o jornal ao tribunal. (MOL 15/01/02) Para mais informações sobre a campanha, clique aqui Cimeira Extraordinário no Malawi: O Presidente da República, Joaquim Chissano, encontra-se desde o passado fim-de-semana na capital do Malawi, Blantyre, a participar na Cimeira Extraordinária da SADC, na qual são abordados com destaque o conflito na RDCongo, a crise no Zimbabwe e a situação em Angola. O presidente em exercício da SADC, Bakili Muluzi, disse, na abertura da cerimónia, esperar que o Governo de Mugabe garanta a participação livre dos cidadãos zimbabweanos nas eleições presidenciais, anunciadas para Março próximo. Recorde-se que Chissano é presidente do órgão de defesa e segurança da SADC. O presidente do Zimbabwe prometeu ontem aos seus colegas que serão criadas as condições necessárias para a realização de eleições livres e justas no país. Mugabe disse que haverá observadores internacionais e que os jornalistas estrangeiros poderão fazer o seu trabalho. Não se sabe o que foi discutido a portas fechadas, mas em público todos os presentes pareciam estar convencidos da boa vontade do presidente zimbabweano, com quem muitos não apenas comungam a história das lutas de libertação, mas com quem também partilham interesses financeiros consideráveis. (Notícias, MOL 15/01/02) Leia este artigo de 14 de Dezembro do ano passado: Atletismo: A velocista moçambicana Elisa Cossa conquistou sábado último o "meeting" de West Rand, na África do Sul, ao vencer as provas dos 100 e 200 metros, com os tempos de 12,05 e 24,61 minutos, respectivamente. Hassima Bibi, que também tomou parte na prova, classificou-se em terceiro lugar em ambas as especialidades, tal como Karina Pinto, na categoria de juniores. A vitória de Elisa Cossa abre novas perspectivas para o atletismo moçambicano, pois encantou os dirigentes da ABSA League e Engen League, que fazem parte da organização das provas sul-africanas. As atletas moçambicanas, que viajaram para a África do Sul com o apoio da Fundação Lurdes Mutola, reuniram-se com a "Menina de Ouro", que se comprometeu a ajudar o desporto nacional, incluindo o atletismo. Recorde-se que a Elisa Cossa foi excluída da participar nas olimpíadas de 2000, quando se verificou que ela tinha falsificado os seus resultados. A atleta já completou o período de suspensão a qual a Federação Moçambicana de Atletismo a submeteu e voltou a participar em encontros internacionais. (Notícias, 15/01/02) Leia este artigos de 9 de Setembro de 2000: Notícias de ontem (14 de Janeiro 2002): Muitas crianças não vão poder estudar por falta de vagas |