Moçambique on-line

Notícias do dia 24 de Janeiro 2002

Pulverização contra malária decorre em Maputo

Para combater o aumento alarmante do número de casos de malária na capital do país, as autoridades sanitárias iniciaram no dia 16 uma campanha de pulverização, composta por duas componentes. De dia é feita a pulverização anti-larval dos charcos, pântanos e outros focos de multiplicação do mosquito, vector de transmissão da malária. À noite é feita a fumigação com um insecticida sob forma de fumos, que mata os mosquitos adultos. Ontem concluiu-se a pulverização da vala principal de drenagem que atravessa grande parte da cidade.

As autoridades reconhecem que os insecticidas usados podem prejudicar a saúde principalmente de crianças que entrem em contacto com as águas tratadas. Mesmo assim, pouco foi feito para fazer com que as pessoas se mantenham longe das águas estagnadas, que são usadas pela criançada para tomar banho e até para divertimento. Entretanto, o Ministro da Saúde, Francisco Songane, reconheceu ontem que o processo de pulverização contra a malária é ineficiente, porque tarde demais. O ministro culpou o atraso que se verifica na libertação pelo Banco Mundial dos fundos para a operação. Songane é citado pela LUSA como tendo dito que o país depende da ajuda externa para desenvolver acções preventivas contra a malária. (Notícias, 24/01/02)

Leia também esta notícia de 11 de Janeiro:
Cresce número de casos de malária

 

Expansão da Mozal:
Governo contribui com 16 milhões USD

Segundo o ministro da Indústria e Comércio, Carlos Morgado, a participação de Moçambique no projecto de expansão da fundição de alumínio Mozal atinge os 15,6 milhões USD, cerca de 3,8% do total do investimento proposto para o empreendimento. Carlos Morgado revelou esta informação ontem, momentos após a cerimónia de aperto simbólico do primeiro parafuso de fixação dos pilares de aço da estrutura metálica da terceira linha de fornos da MOZAL.

Há sete meses o governo aprovou o projecto de expansão da MOZAL, tendo sido realizados desde essa altura os trabalhos de terraplanagem e escavação de fundações para a construção de dois novos pavilhões, com cerca de 1000 metros de comprimento cada, onde serão instalados 288 fornos. Concluída essa operação a fundição passará a contar com um total de 576 fornos, o que levará à duplicação da sua actual capacidade de produção para 500 mil toneladas de alumínio por ano.

Mais de 900 toneladas de aço serão usadas na construção da nova linha de fundição. O contrato de construção das estruturas metálicas foi adjudicado a uma firma estrangeira, a Dorbyl Structural Engineering, que deverá empregar cerca de 240 trabalhadores moçambicanos. A expansão do projecto Mozal, que vai atingir o seu pico no último trimestre deste ano, deverá empregar directamente 4 500 trabalhadores, dos quais 70% serão moçambicanos. (Notícias e TVM, 24/01/02)

Leia também esta notícia de ontem:
BEI financia participação do Estado na MOZAL

 

Fernando Lima eleito PCA da Mediacoop

A primeira Assembleia-Geral da Mediacoop elegeu há dias o seu Conselho de Administração que integra os jornalistas Fernando Lima (presidente), Armindo Chavana e Naíta Ussene. O ex-presidente da cooperativa, António Gumende, designado embaixador de Moçambique no Reino Unido da Grã Bretanha e Irlanda do Norte, foi eleito presidente da mesa da Assembleia Geral e o fotojornalista Alírio Chiziane é o novo presidente do Conselho fiscal.

Recentemente, a cooperativa Mediacoop foi transformada em Sociedade Anónima de Responsabilidade Limitada, devido à "actual conjuntura socio-económica do país e à necessidade de viabilizar o projecto, com possibilidade de admissão de novos accionistas". A Mediacoop foi fundada em Fevereiro de 1992. (Notícias, 24/01/02)
 

Notícias de ontem (23 de Janeiro 2002):

Banco Europeu de Investimento financia participação do Estado na MOZAL
"Prison Fellowship International" visita o país
Assaltantes assassinam médico chinês


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