Distribuição do livro escolar custa 4 milhões USD

O processo de distribuição do livro escolar referente ao primeiro semestre deste ano, que deverá estar concluído em todo o país até à próxima semana, vai custar perto de 4 milhões USD, já alocados. Segundo o Ministério da Educação (MINED) este valor refere-se à alocação de cerca de 10 milhões de livros para todo o território nacional, uma quantidade jamais distribuída desde que o processo se iniciou.

O processo de distribuição do livro é garantido através das contribuições do Orçamento Geral do Estado e de três doadores, designadamente a ASDI (Suécia), a CIDA (Canadá) e a Irlanda. Para o segundo semestre, a expectativa é que sejam distribuídos 3 317 896 exemplares, com o custo estimado em 1,8 milhão USD. O actual processo de distribuição do livro escolar, envolvendo os comerciantes é considerado o mais prático pela Caixa Escolar do MINED, atendendo às longas distâncias que tem que se percorrer e à grande capacidade logística requerida. (Notícias, 26/01/02)

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Livro escolar chegou
 

D. Dinis Sengulane apela à intervenção no Zimbabwe

O Bispo anglicano D. Dinis Sengulane apelou ontem para que não se deixe a situação no Zimbabwe deteriorar-se. O bispo entende que ainda "é possível travar o facto", bastando para isso que as pessoas compreendam que só têm a ganhar com a democracia, eleições livres e justas e com o diálogo. O prelado disse que qualquer político que sentir que o seu argumento não está a receber a atenção devida dos eleitores "deve melhorar o seu argumento e mostrar com transparência a atitude que vai assumir em relação à política do país no futuro". Segundo Segulane, as igrejas que se têm reunido sobre estas questões, querem o bem-estar do Zimbabwe (...) e "garantir que aquele país acolha eleições aceitáveis em toda a SADC". Recordou que os problemas decorrentes da actual crise naquele país estão a afectar profundamente Moçambique e outros países vizinhos.

Há dias o Conselho dos Bispos da África Austral apelou, em Joanesburgo, ao presidente zimbabweano, Robert Mugabe, para que se demita, no interesse do continente africano. Um comunicado conjunto da Igreja Metodista da África Austral, dos Conselhos das Corporações da região e do Conselho Cristão do Botswana, elogia o papel desempenhado por Mugabe na libertação do continente, mas denuncia "a tragédia que está a impor agora ao seu próprio país". Os líderes religiosos exortam aos chefes de governo da África Austral a ajudá-lo a abandonar o poder com dignidade, de acordo com a moção. (Notícias, 26/01/02)

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Simão culpa ocidente pela crise do Zimbabwe
 

Depois de sobreviver travessia do Kruger Park...
Elefantes matam moçambicano

Um emigrante ilegal moçambicano foi esmagado até à morte por elefantes na região de Gyani, perto do Kruger Park, na África do Sul. O incidente aconteceu na quarta-feira passada, quando três moçambicanos entraram ilegalmente na África do Sul e conseguiram atravessar o Kruger Park sem serem atacados por animais selvagens e sem serem detectados pela polícia. Decidiram passar a noite no campo, mas ao acordarem viram-se cercados por cinco elefantes. Os três moçambicanos fugiram em diferentes direcções e os elefantes perseguiram um deles, identificado por Fernando Shishongi, de 28 anos de idade, esmagando-o até à morte. Os outros dois alertaram os residentes locais que, por sua vez, contactaram a Polícia. (Notícias, 26/01/02)
 

No bairro de Khongolote em Maputo:
"Rotary" entrega casas para vítimas das cheias

O Rotary Club de Maputo entregou, na quinta-feira passada, 50 casas de construção convencional a igual número de famílias vítimas das cheias do ano 2000, reassentadas no Bairro de Khongolote, no município da Matola. As casas, que se somam a outras 60 entregues no ano passado, foram construídas com o financiamento do Rotary Internacional, através do Fundo de Alívio às Cheias, no valor global de 220 mil USD.

O Rotary espera construir proximamente, ainda no Bairro do Khongolote, mais cinco casas para as vítimas das cheias, e duas oficinas para a formação de jovens. Entretanto, termina em Fevereiro próximo o projecto de reassentamento das famílias transferidas para o bairro de Khongolote em consequência das cheias de 2000, com a entrega das últimas 118 casas. Refira-se que para aquele bairro foram transferidas cerca de 1 500 famílias oriundas de diversos bairros do município da Matola. (Notícias e TVM, 26/01/01)

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Rotary Club de Maputo tem nova direcção
 

Notícias de ontem (25 de Janeiro 2002):

Simão culpa ocidente pela crise do Zimbabwe
Tráfego no porto da Beira aumentou 8%
Renamo adia Conselho Nacional para 4 de Fevereiro
Hassane apanha nove anos e defesa interpõe recurso