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As autoridades sanitárias sul-africanas acabam de aprovar um medicamento natural de combate à malária. A referida droga, considerada de grande eficácia, está em uso há cerca de dois mil anos no Extremo Oriente. A aprovação desse fármaco ocorre numa altura em que os medicamentos convencionais continuam a revelar-se progressivamente ineficazes no combate à malária. Essa droga, comercializado sob o nome de "Coartem", é composta pela "arthemeter" e pela "lumefantrine", que actuam em dois ciclos. Investigações conduzidas pelo Conselho de Pesquisa Médica no Kwazulu, África do Sul, revelaram que apenas 7% dos pacientes com malária tratados com a "Coarctem" não ficaram curados. Espera-se que o impacto da nova droga se reflicta em Moçambique, onde a cloroquina continua sendo a droga da primeira linha no tratamento da malária. Os governos de Moçambique, África do Sul e Suazilândia estão a tutelar um programa de controlo da malária no Kwazulu Natal, Sul de Maputo e no este da Suazilândia. (Notícias, 14/02/02) Em Maputo: debate-se hipertensão arterial Teve lugar em Maputo o primeiro encontro sobre hipertensão arterial nos países da CPLP. A reunião discutiu o estabelecimento de uma estratégia africana para o controlo da patologia, partindo do pressuposto de que "o essencial não é conhecer e curar a doença, mas sim controlá-la". O encontro juntou cerca de 120 especialistas provenientes de Angola, Cabo Verde, Moçambique e Portugal. Em Moçambique, do total das mortes registadas em 1999, cerca de 8% foram causadas por problemas cardíacos. As principais consequências da hipertensão arterial são o acidente vascular cerebral, mais conhecido por trombose, ou a falência do coração e dos rins. (Notícias, 13/02/02) FUNDO CARLOS CARDOSO Apoie a Liberdade de Imprensa e Clique aqui para maiores informações Oficiais das FADM terminam formação Doze oficiais de todos os ramos das Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM) concluíram um curso de formação em matéria de gestão de calamidades, orientado por militares norte-americanos. Nessa formação os 12 oficiais aprenderam princípios e fases de gestão de calamidades, coordenação e aplicação dos princípios de gestão de emergência, planeamento do centro de operações, análise de riscos e planeamento do alívio. O curso incluiu uma visita de trabalho ao campo de refugiados de Bobole, pouco mais de 30 km a norte de Maputo. (Notícias, 15/02/02) Navio liberiano: Incendiou-se e atracou em Maputo Atracou no Porto de Maputo, sob autorização das autoridades moçambicanas, um navio que se incendiou no alto mar, transportando 22 mil toneladas de arroz. A embarcação, agenciada pela empresa Manica e que navegava sob bandeira liberiana, dirigia-se à África Ocidental, proveniente da China. O navio, denominado Lissom, tem mais de 166 metros de comprimento, 24 de largura e 10,20 de calado. A tripulação, composta por cerca de 25 pessoas, foi resgatada, pouco depois do incêndio, para uma país não especificado. Entretanto, as autoridades marítimas nacionais referem que foram tomadas todas as precauções antes de o navio ser autorizado a entrar na costa moçambicana. (Notícias, 13/02/02) "Vertical" sucede "Metical" Está a circular no país, desde o passado dia 15 de Fevereiro, mais um jornal de distribuição por fax, denominado "Vertical". O novo diário foi fundado por quatro dos seis antigos jornalistas do "Metical", extinto recentemente. O "Vertical" tem uma linha editorial semelhante a do "Metical", mas os seus proprietários não o consideram como uma continuidade do então jornal de Carlos Cardoso. Contudo, o respectivo editor, Arnaldo Abílio, disse à LUSA que "no novo jornal será feito tudo o que era feito no "Metical". O "Vertical é propriedade da "Repórteres Editores-SARL", composta por quatro dos antigos jornalistas do "Metical", que detêm quotas iguais do capital da empresa, calculado em dez milhões de meticais. Refira-se que o "Metical foi encerrado por decisão da viúva de Carlos Cardoso, sob pretexto de que os herdeiros são ainda menores e não podem tomar qualquer responsabilidade sobre a empresa. (Diário, 12/02/02) SASOL entrega Escola Industrial e Comercial A Escola Industrial e Comercial "25 de Junho", na cidade da Beira, reabilitação com fundos doados pela multinacional do ramo de petróleos, SASOL, foi entregue ao governo. A reabilitação abrangeu o tecto do edifício, salas de aulas, sistemas de saneamento e canalização de água, instalação eléctrica, casa-de-banho, ginásio e cantina. Para o efeito foram gastos 819 mil USD, 700 mil dos quais desembolsados pela SASOL e os restantes disponibilizados pelo governo em forma de isenções fiscais (não pagamento dos impostos). Este investimento da SASOL representa o primeiro projecto de desenvolvimento social planificado e realizado por aquela empresa no país. (Diário, 12/02/02) Funcionário do MINT mata menor a tiro Vânia Renato Matusse, uma menor de 14 anos de idade, foi atingida mortalmente sábado último, em Maputo, por uma "bala perdida" disparada por um funcionário do Ministério do Interior (MINT). O incidente deu-se no Bairro Central quando o aludido funcionário pretendia "deter" um grupo de "ninjas" que acabava de assaltar um telemóvel a um casal romeno. A menor, filha de Renato Matusse, membro do Comité de Coordenação de Programas de Informação, Cultura e Desporto da SADC, foi atingida quando usava o intercomunicador de um prédio. Os seis assaltantes fugiram. (Notícias, 11/02/02) Polícia "fuzilou" jovem que conduzia ilegalmente Gito, um jovem de cerca de 20 anos de idade, foi baleado mortalmente pela Polícia, em Maputo, após se render às autoridades que o perseguiam devido à condução ilegal. Supostamente, Gito terá encetado uma fuga após a Polícia o ter mandado parar. Mas quando foi abatido o malogrado havia imobilizado a viatura e estava a ser algemado pelos agentes. Foi fuzilado por polícia que chegou ao local do incidente, na Rua Joaquim Araújo, momentos depois de se ter rendido. A viatura que Gito esteve a conduzir, uma Ford Laser, pertence à respectiva mãe. (Notícias, 16/02/02) |
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