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O fenómeno El Niño poderá ocorrer em Moçambique caso a seca na zona sul e centro do país persista por mais seis meses. Por enquanto, os meteorologistas consideram que a estiagem no país e na África Austral em geral é resultado da variação de precipitação que actua como factor de equilíbrio depois das cheias de 2000 e 2001. Extensas áreas de produção são dadas como perdidas. Segundo estatísticas do Instituto Nacional de Calamidades Naturais, mais de 60 mil pessoas de todo o país estão sob ameaça de fome. Enquanto Moçambique e os países da África Austral estão abraços com o fenómeno de seca prolongada a zona oriental está a ser assolada por cheias. (TVM, 17/05/02) Fome em Tete Mais de 100 mil pessoas de seis distritos da província de Tete enfrentam problemas de fome. Depois das cheias do ano passado, os distritos de Mutarara, Zumbo, Maguè, Chiuta, Changara e Muatize são assolados pela seca. 37 mil hectares de área cultivada são dados como perdidos. Para fazer face ao problema as autoridades locais e as organizações humanitárias, como a FAO e o PMA assistem as populações com alimentos, instrumentos de produção e sementes para se cultivar em zonas próximas dos rios. O governo local promove também projectos de "comida pelo trabalho". É o caso da população do distrito de Changara que participa no projecto de plantio de árvores para o combate a erosão, e abertura de estradas. (TVM, 16/05/02) FUNDO CARLOS CARDOSO Apoie a Liberdade de Imprensa e Clique aqui para maiores informações Continuadores reflectem sobre direitos da criança Maputo acolheu a terceira Conferência Nacional da Organização Continuadores de Moçambique. 150 delegados de todas as províncias do país avaliaram o estágio de implementação dos direitos da criança em Moçambique. As preocupações prendem-se com o acesso à educação, saúde, violência, abuso sexual e trabalho infantil. No encontro de Maputo foram revistos os estatutos da organização e aprovado o programa de acção até 2006.Em Moçambique, milhares de crianças são órfãs devido à SIDA. O Presidente Joaquim Chissano convidou a organização Continuadores a trabalhar em conjunto com o Governo no combate a este mal. (TVM, 15/05/02) Navio "Lisson" deixa águas moçambicanas Três meses depois de ter atracado no porto de Maputo, o navio "Lisson" está agora a caminho de águas internacionais. A sua partida acontece numa altura em que a justiça moçambicana procura atribuir responsabilidades ao saque e consumo de mais de 800 toneladas de arroz impróprio. O "Lisson" é arrastado por um rebocador oceânico sul/africano. (TVM, 15/05/02) |
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