Editor do "Savana" foi exonerado

Salomão Moyana, editor do semanário "Savana", foi exonerado pelo Conselho da Administração da Mediacoop, a empresa proprietária do jornal. Segundo aquele órgão, a exoneração de Moyana "insere-se num plano de iniciativas visando imprimir uma nova dinâmica empresarial, visando melhores resultados económicos e comerciais ..."

Entretanto, num outro comunicado, o comité sindical da empresa indica que a medida visa distrair os jornalistas e desviá-los dos reais problemas de que enferma o "Savana".

Ajunta que tais problemas são, entre outros, a falta de meios de trabalho, de salários condignos e outros benesses. Moyana foi editor do "Savana" desde a sua fundação, há cerca de 9 anos. (Notícias, TVM e Savana, 22/06/02)

SNJ lança concurso para imprensa escrita

O Sindicato Nacional de Jornalistas e o PSI-Comunicação e Marketing para a Saúde lançaram, em Maputo, um concurso nacional destinado aos jornalistas de imprensa escrita, na área do HIV/SIDA. O objectivo do concurso é estimular a participação dos jornalistas no aumento da consciência da comunidade sobre o HIV/SIDA.

Poderão concorrer os trabalhos que tenham sido escritos e publicados entre os dias 21 de Junho e 21 de Setembro do ano em curso. Os vencedores do concurso serão anunciados a 1 de Dezembro, Dia Mundial de Luta Contra a SIDA.

O primeiro melhor trabalho será premiado com um computador e uma impressora, o segundo será distinguido com um computador e ao terceiro caberá um gravador profissional. (Notícias, 21/06/02)

Maputo: 32 casas para vítimas das cheias

Trinta e duas famílias residentes no Bairro de Magoanine Novo, erguido para o reassentamento das vítimas das cheias de 2000, receberam igual número de casas. Trata-se de casas construídas de material convencional, com financiamento da Igreja Católica em Maputo.

As mesmas consistem de três quartos, uma sala, casa de banho e cozinha interiores e com instalação eléctrica. Cada uma está orçada em 6 500 USD e as famílias beneficiárias terão que pagar uma renda de amortização. (Notícias, 20/06/02)

Cabo Delgado: falsos jornalistas condenados

O tribunal Judicial de Cabo Delgado condenou a 8 anos de prisão os dois cidadãos estrangeiros detidos em Montepuez em Outubro de 2000. Trata-se de Josef Landstorfer, de nacionalidade alemã, e Granwell Basil Davis, sul-africano, acusados de burla sob a capa de jornalistas de uma revista norte-americana.

Os dois são acusados ainda de falsificação de documentos, consumo de droga, tráfico de pedras preciosas e tentativa de suborno às autoridades. Entretanto, foram julgados na sua ausência porque em audiências anteriores perturbaram as sessões e se retiraram da sala, alegando não reconhecerem o tribunal. (Notícias, 20/06/02)

A mando do PGR: Detidos responsáveis da Polícia

O procurador chefe da República em Manica, Tomás Zandamela, ordenou a detenção do comandante da Polícia e o respectivo chefe de operações no distrito de Manica. Os dois são acusados de envolvimento em crimes de corrupção, recolha de contribuições ilegais, cooperação e protecção de contrabandistas e soltura de infractores.

De acordo com Zandamela, aqueles dirigentes da Polícia protegiam contrabandistas a troco de subornos que chegavam a atingir mais de 20 milhões de meticais. Em Manica, os nomes dos contrabandistas cujas mercadorias são apreendidas não têm sido divulgados pela Polícia e nada se sabe sobre o destino da carga ilegal. (Notícias, 20/06/02)

"Gangsters" roubam dinheiro das Alfândegas

Seis assaltantes, três dos quais armados, assaltaram, na saída da Gare de Mercadorias das Mahotas, 174 milhões de meticais em dinheiro e 4 biliões em cheques, pertencentes às Alfândegas. Trata-se de dinheiro recolhido nas terminais de carga da Matola (FRIGO) e da Gare de Mercadorias das Mahotas.

Durante o assalto foram baleados dois funcionários das Alfândegas, um deles com gravidade uma vez que foi atingido na zona do abdómen. Estranhamente, o pessoal das Alfândegas que transportava os valores não dispunha de nenhuma protecção. (Notícias, 18/06/02)

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