Xinavane: Reabilitação termina em Julho

Termina em Julho próximo o prazo estabelecido para a primeira fase do projecto de reabilitação e modernização da fábrica da Companhia Açucareira de Xinavane, na província de Maputo. Ao cabo desta fase, iniciada em 1997, pretende-se que a fábrica atinja uma capacidade de produção de 60 mil toneladas de açúcar por ano e empregue 2 250 trabalhadores permanentes e 2 800 sazonais.

Orçado em 50 milhões USD, disponibilizados pela própria açucareira, Kuweit, OPEP, BADEA e pelo NedBank da África do Sul, a primeira fase compreende a reabilitação de 5 500 hectares de terra para cultivo de cana, os quais deverão ser dotados de sistemas de rega, drenagem e de fornecimento de energia eléctrica em média tensão. Naquela unidade industrial o Estado detém 51% das acções os restantes 49% pertencem ao grupo Tongat Sugar Ltd, da África do Sul.

As duas fases do projecto de reabilitação e expansão daquela unidade industrial compreendem também a regeneração de um total de 13 mil hectares de terra para o cultivo de cana de açúcar, que deverão dotar a fábrica da capacidade de produzir 120 mil toneladas de açúcar por ano. (Notícias, 25/05/01)
 

Caso Montepuez:
Director da PIC de Maputo vai depôr

António Frangulis, director da PIC da cidade de Maputo,desloca-se a Montepuez para esclarecer o seu papel e seu grau de envolvimento no "massacre de Montepuez". Frangulis e Juma Macequesse, director da PIC em Cabo Delgado são acusados de estarem directamente envolvidos no desaparecimento de 42 dos corpos, que alegadamente terão sido removidos e entregues, com autorização destes, aos respectivos familiares antes das análises dos médicos legistas. O desaparecimento destes corpos pressupõe que as evidências das análises não são conclusivas e deixa dúvidas se as mortes foram devidas apenas a asfixia. (TVM, 24/05/01)

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Montepuez: Iniciou ontem o julgamento dos polícias
 

Maputo e Moscovo reanimam relações

Depois de um interregno de cerca de 10 anos, devido às transformações políticas na antiga URSS, a Rússia pretende reatar a cooperação com Moçambique. Com efeito, em Julho próximo, delegações ministeriais dos dois países deverão reunir-se em Moscovo. A vontade foi manifestada, na passada quarta-feira em Maputo, pelo Embaixador da Federação Russa em Moçambique, Vladimir Zemsky, recebido em audiência pelo Presidente Joaquim Chissano.

Os russos pretendem integrar o consórcio que deverá construir o gasoduto que vai transportar gás a partir de Pande, em Moçambique, até Secunda, na África do Sul. Foram os russos que na década de 80 prosseguiram com a prospecção e iniciaram com exploração de gás naquele ponto da província de Inhambane, em parceria da Empresa Nacional de Hidrocarbonetos. (Notícias e TVM, 25/05/01)
 

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