Moçambique on-line

Notícias do dia 29 de Agosto 2001

FACIM-2001:
600 empresas vão expor seus produtos

Seiscentas empresas nacionais e estrangeiras confirmaram a sua presença na 37ª edição da Feira Internacional de Maputo (FACIM-2001), a decorrer de 3 a 9 de Setembro. Estarão representados nesta edição nove países, nomeadamente África do Sul, Alemanha, China, França, Grã-Bretanha, Suazilândia, Portugal, Tanzania, Líbia e ainda o território de Macau. Portugal, com 57 empresas, continua a ser o país estrangeiro com mais representações. Estarão igualmente presentes expositores individuais oriundos do Gana, Paquistão, Malásia e Índia.

Para a FACIM-2001 estão agendadas conferências sobre oportunidades de investimentos que Moçambique oferece, "workshops" entre empresários nacionais e estrangeiros, assinatura de contratos de negócios e estabelecimentos de parcerias estratégicas entre os participantes. A participação de empresas nacionais no certame será garantida por cerca de 115 empresas, contra 187 registadas no ano passado. O decréscimo é atribuído a factores económicos como o aumento da inflação e a desvalorização da moeda nacional, o metical, em relação ao dólar, bem como o impacto negativo das cheias deste e do ano passado.

A FACIM-2001 vai ocupar uma área de 12 mil metros quadrados, contra cerca de oito mil do ano passado. A 37ª edição da FACIM será a última a ser operada dentro das pavilhões que a viram nascer, pois a SOGEX pretende, a partir de 2002, arrancar com um projecto de melhoramento visando "acompanhar o crescimento económico e atrair mais expositores". Refira-se que a FACIM nasceu em 1965, com o nome de Feira Agro-Comercial-Industrial de Moçambique. Em 1970, após a sua admissão como membro de pleno direito na União de Feiras Internacionais, passou a designar-se Feira Internacional de Maputo. (Notícias, 29/08/01)

Leia também a notícia do ano passado:
Terminou a 36ª edição da FACIM
 

Devido à resistência do plasmódio:
Cloroquina será excluída da política terapêutica da malária

As autoridades sanitárias nacionais vão deixar de importar e utilizar cloroquina, devido a resistência do parasita causador da malária (plasmodium falciparum) àquele medicamento. Um estudo realizado pelo Programa Nacional de Controlo da Malária indica que o parasita da malária resistente à cloroquina está presente em todo o país e tem aumentado o número de mortes, principalmente em crianças.

Para minimizar a situação, o Grupo de Maputo para a Investigação da Malária (GRUMAL) propõe a revisão da actual política terapêutica da malária no país, introduzindo uma terceira linha de tratamento, baseado na artemisina. Esta droga, que poderá substituir o quinino, é provavelmente o mais potente e o mais seguro anti-malárico existente no mercado. Há alguns anos a artemisina foi incluída na lista de medicamentos essenciais da OMS.

Por outro lado, o grupo propõe ainda que uma primeira linha terapêutica com sulfadoxina-pirimetamina (Fansidar) deveria ser evitada, atendendo a sua associação com reacções adversas graves, por vezes fatais. Neste momento, a medicação recomendada para os casos graves e complicados da malária é o quinino por via endovenosa (através das veias), um medicamento de eficácia comprovada, mas de difícil administração e conservação. (Notícias, 29/08/01)

Leia também a notícia de 24 de Julho:
Tratamento da malária: Investigadores levam nova droga ao debate público
 

No ano passado:
TDM arrecadaram 1 691 milhões de contos

Os proventos operacionais líquidos das Telecomunicações de Moçambique-Empresa Pública atingiram 1 691 milhões de contos no ano passado. A cifra corresponde a um crescimento de 38% em relação a 1999, segundo o relatório de contas referente ao último exercício. A administração da TDM-EP indica que os resultados alcançados foram consequência do programa de desenvolvimento sustentado da empresa para as áreas principais de negócios. Segundo a mesma fonte o resultado líquido ascendeu aos 87,5 milhões de contos, o que representa um crescimento de 35,7% relativamente ao ano anterior. (Notícias, 29/08/01)
 

Disponibilizadas pela FAO:
Pescadores em Inhassoro recebem 15 barcos

Quinze pescadores de Inhassoro, província de Inhambane, receberam igual número de embarcações, no âmbito de um projecto financiado pela FAO. Segundo fonte do governo em Inhassoro a atribuição daquelas embarcações visa impulsionar a actividade pesqueira naquela região, bastante afectada por uma depressão tropical no ano passado. No quadro desse programa, a FAO propõe-se a disponibilizar 40 embarcações, movidas a vela e a motor, àqueles pescadores, cujo pagamento deve ser efectuado em cinco anos. (Notícias, 29/08/01)
 

Notícias de ontem (28 de Agosto):

Crise de terra no Zimbabwe: SADC vai enviar emissários a Harare
Harare rapatria imigrantes ilegais moçambicanos
Conflito sobre tarifas do transporte de passageiros: Terminou bloqueio da estrada EN2
Está confirmado: Terminou a greve nos CFM-Sul
Cerca de 600 pessoas já conseguiram emprego na MOZAL II


Informação sobre Moçambique - © Moçambique On-line - 2000/2001

Clique aqui voltar para voltar à página inicial