Chissano termina visita a Niassa: O presidente Joaquim Chissano terminou a sua visita de trabalho à província do Niassa. Num comício popular realizado em Lichinga Chissano reconheceu que, apesar de possuir largas potencialidades naturais, Niassa enfrenta "graves problemas" de ordem sócio-económica. Chissano anunciou que em breve vai começar a construção da linha de fornecimento da energia de Cahora Bassa à Niassa, a partir de Gúruè, numa extensão de 350 km. O concurso público para adjudicação das obras será lançado no presente mês e a sua conclusão está prevista para 2004. Por outro lado, o presidente anunciou que vão iniciar em Março do próximo ano as obras de construção da estrada que vai ligar Lichinga, na província do Niassa, à Ruasse, em Cabo Delgado (e daí a Montepuez e a Pemba). Ontem o presidente inaugurou a Arerogare de Lichinga, ampliada e remodelada, mediante um investimento de mais de um milhão USD. Inaugurou também o Centro de Emprego e Formação Profissional, obra do Ministério do Trabalho, com a capacidade de preparar anualmente cerca de 200 trabalhadores, entre pedreiros, carpinteiros, serralheiros, canalizadores e latoeiros. (Notícias, 01/10/01) Leia também a notícia de quinta-feira passada: Em Milange: O primeiro-ministro, Pascoal Mocumbi, procedeu na semana passada, no distrito de Milange, à entrega de três carros e sete motorizadas às Alfândegas para os postos fronteiriços de Melosa, Megaza e Milange, na província da Zambézia. Aqueles meios destinam-se ao reforço da capacidade das Alfândegas na fiscalização da fronteira com o Malawi. Para além daqueles meios, Mocumbi entregou também as infra-estruturas físicas do posto de Melosa, reabilitadas e apetrechadas com equipamento informático. Por aquele posto, situado a 320 km da cidade de Quelimane, a capital da Zambézia, passam mensalmente cerca de 36 560 pessoas. Deste
número, 1 300 pessoas são viajantes portadores de passaportes enquanto que 35 260 beneficiam das facilidades do protocolo de cooperação entre os dois
países, que aboliu o visto de entrada. A melhoria dos sistemas de gestão das fronteiras de Melosa e Megaza, incluindo a aquisição de viaturas e meios de
comunicação, custou cerca de sete mil milhões de meticais. (Notícias, 01/10/01) Fraude académica na "Estrela": Vinte e cinco alunos, que no ano lectivo de 2000 foram dados como aprovados nos exames da 10ª classe na Escola Secundária Estrela Vermelha de Maputo, terão de repetir a classe, depois de na última quinta-feira o Ministério da Educação (MINED) ter decidido reprová-los, na sequência do seu envolvimento em fraude académica. A decisão de anular a aprovação daqueles estudantes, que já se encontravam a frequentar a 11ª classe nos diversos estabelecimentos de ensino de Maputo, é o culminar de uma investigação desenvolvida por uma comissão de trabalho constituída para o efeito, depois de uma denúncia de fraude. O problema remonta ao dia 20 de Dezembro do ano passado, quando a presidente do primeiro júri de exames denunciou à direcção
da escola, que 25 estudantes estariam envolvidos em fraude académica. Na "falcatrua" estão envolvidos alguns professores, contra os quais se instauraram processos
disciplinares. (Notícias, 01/10/01) Notícias de sábado passado (29 de Setembro): Crise no Zimbabwe ameaça indústria açucareira nacional |