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SIDA compromete o desenvolvimento
No país a doença está a atingir proporções alarmantes, ameaçando afectar todos os esforços para o desenvolvimento económico e social do país. No presente ano estima-se que vão morrer cerca de 57 mil pessoas em todo o país devido àquela doença. Face a este cenário foram exortados os funcionários, confissões religiosas, partidos políticos, organizações não-governamentais, sector privado, cooperativas e toda a sociedade a envolverem-se em acções concretas por forma a inviabilizar a progressão da doença no país. (Notícias, 01/12/01) Leia também esta notícia de 19 de Novembro: Dívida externa: O governo francês anunciou o alívio da dívida moçambicana em cerca de 26 milhões USD. Com efeito, Luisa Diogo, Ministra do Plano e Finanças, e Bernardette Leforte, Embaixadora da França no país, assinaram ontem em Maputo, o acordo para a primeira fase do alívio. A contribuição do governo francês, denominada Contrato de Redução da Dívida e de Desenvolvimento, insere-se no âmbito de uma iniciativa bilateral adicional ao HIPC, programa de que Moçambique é beneficiário. Os fundos resultantes do alívio deverão ser aplicados em projectos previstos no Programa de Acção para a
Redução da Pobreza Absoluta, nomeadamente em áreas sociais como a educação básica e formação profissional, cuidados
primários e luta contra grandes endemias, programas de micro-crédito, prioritariamente direccionados a mulheres, entre outros. (Notícias, 01/12/01) Fraude nos exames: Doze estudantes da 12ª classe do Ensino Secundário Geral em Maputo e um funcionário do Ministério da Educação (MINED) foram detidos pela Polícia por alegado envolvimento numa fraude, durante a realização do exame de História. Esta detenção vem contradizer as afirmações das estruturas do sector da Educação, segundo as quais as provas decorreram normalmente. Os responsáveis do MINED afirmam que foram advertidos da ocorrência de uma possível fraude envolvendo alguns alunos, através de um canal aberto para a denúncia durante os exames. Não foram reveladas as identidades dos envolvidos, nem o estabelecimento de ensino em que tal aconteceu. Sabe-se, entretanto, que o funcionário do MINED foi libertado. (Notícias, 01/12/01) Leia também esta notícia de 19 de Novembro: Luisa Diogo: A Ministra do Plano e Finanças, Luisa Diogo, disse na quinta-feira que a reprivatização do Banco Austral depende do aval do Reserve Bank, o banco central sul-africano. O Governo moçambicano tem estado em negociações com o ABSA (Amalgamated Banks of South Africa), que ganhou o concurso para controlar 80% do Banco Austral. Mas o banco central da RAS ainda não autorizou o investimento. Uma cerimónia de entrega tinha sido marcada para 19 de Novembro, mas foi adiada a pedido da ABSA, algando que algumas das pessoas-chave envolvidas nas negociações para a compra do Banco Austral não estariam em Maputo naquela data. Mais tarde, o adido de imprensa do ABSA foi citado pela imprensa a dizer que o ABSA iria tomar controlo do Banco Austral "antes do Natal". (AIM 29/11/01) Leia também esta notícia de 19 de Novembro: Chissano promete: O Presidente da República, Joaquim Chissano, disse ontem em Mocuba que vários contactos estão em curso com vista à reactivação da fábrica têxtil de Mocuba, na província de Zambézia. A parte agrícola já foi adjudicada à Mocutex, uma empresa com capital maioritariamente sul-africano, sediada na província de Cabo Delgado, enquanto o Governo ainda está à procura de compradores para a própria fábrica têxtil. Chissano respondia a perguntas de populares sobre a falta do emprego no distrito de Mocuba, num comício que marcou o fim da sua visita a esse distrito. Na passada quinta-feira o Presidente inaugurou a nova estação terrena da empresa de Telecomunicações de Moçambique (TDM) em Mocuba. (AIM 30/11/01). Leia também esta notícia sobre a visita de Chissano a Zambézia: Notícias de ontem (30 de Novembro): Kok Nam detido por não ter pago multa de 200 contos |
Foi assinalada ontem no país a passagem do Dia Mundial de
Luta Contra o SIDA. Em Maputo, o primeiro-ministro, Pascoal Mocumbi, orientou um comício no Bairro 25 de Junho e em Quelimane, província da Zambézia, o presidente
Joaquim Chissano destacou num comício popular a luta contra o SIDA. Ainda em Maputo, a Comunidade de Santo Egídio em Moçambique, tal como diversas
organizações religiosas, orientou momentos de reflexão e oração pelos pacientes do HIV/SIDA.