Moçambique on-line

metical de 3 de Abril 2001


RESPOSTA A NYIMPINE

1. Não é política do “mt” atacar pessoas, promover campanhas para denegrir o bom nome seja de quem for. Se isso aconteceu com Nyimpine Chissano lamentamos sinceramente e, perante o esclarecimento dos factos, estamos prontos a pedir desculpas publicamente e encetar os passos que possam repor a boa imagem deste cidadão.

2. Uma vez que a carta do advogado de Nyimpine Chissano coloca num mesmo nível a responsabilidade do “mt” e as responsabilidades individuais do jornalista Marcelo Mosse devemos começar por um esclarecimento prévio.

Este jornal apenas pode responder perante notícias que os jornalistas do “mt” publicam neste órgão de informação. Jornalistas do “mt” - como de tantos outros meios de comunicação moçambicanos - são correspondentes de jornais estrangeiros. Por essa informação que é publicada no exterior apenas podem ser responzabilizados os próprios autores. O “mt” não responde perante os artigos que Marcelo Mosse ou outro seu qualquer jornalista elaboram para os órgãos de imprensa de que são correspondentes.

3. O advogado de Nyimpine solicita que desmintamos informações que teriam sido veiculadas por este jornal. Em particular, é-nos solicitado desmentidos sobre as seguintes informações:

  • que Nyimpine era portador de cocaína e outras substâncias ilegais
  • que o mesmo Nyimpine irrompeu por uma esquadra de Maputo, faltando ao respeito às autoridades e promovendo desacatos.

Em relação à primeira informação deve ser referido que este jornal nunca noticiou qualquer relação de Nyimpine com cocaína. Essa notícia foi divulgada por outros órgãos de informação que não este.

Em relação à notícia da esquadra, esse facto refere algo que se passou em Maio de 1999. O jornal DEMOS (e não o “mt”) noticiou em primeira mão que Nyimpine Chissano havia causado alguma desordem numa esquadra da capital. Usando procedimentos que norteiam a ética da nossa profissão, o nosso jornal contactou as fontes e recolheu testemunhos e depoimentos (incluindo do próprio Nyimpine). Só depois construimos as notícias. Para evitar mal-entendidos e darmos aos leitores a possibilidade de avaliar a nossa isenção e rigor reproduzimos nesta edição o teor dessas notícias (Ver textos “Nyimpine não confirma nem desmente” e “PRM confirma escaramuças”). Durante quase dois anos não recebemos nenhuma indicação de termos faltado à verdade ou cometido qualquer imprecisão.

4. Caso, ainda assim, persista a ideia de difamação e ofensa personalizada, este jornal declara que nunca foi essa a sua intenção e concede ao ofendido as facilidades que este aprouver necessário para se repor a verdade dos factos. Estamos dispostos a participar nesta recondução da verdade, já que a verdade sempre norteiou o jornalismo que fazemos.

[Leia a carta do advogado de Nyimpine]


metical - arquivo 2001


Moçambique on-line - 2001

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