Na sua visita ao centro do país: Segundo o jornal "Notícias", Afonso Dhlakama, líder da Renamo, ordenou, na passada terça-feira, a sua guarda pessoal para agredir e fazer refém o professor Sebastião Luís Pensado no distrito de Macanga, na província de Tete. O incidente terá ocorrido depois de um encontro pouco concorrido pela população, orientado por Dhlakama no quadro da sua visita à província de Tete. Durante o comício, Dhlakama viu estacionada uma viatura, pertencente à Frelimo e cujos ocupantes compravam milho no mercado local, ao que ordenou a sua guarda para "capturá-los". Entretanto, Arlindo dos Santos Penete, administrador do distrito de Macanga, disse que a viatura e o motorista da Frelimo foram entregues ao Comando local da Polícia mas o professor continua refém da segurança de Dhlakama. Refira-se que há uma semana, os mesmos homens, a mando do líder da Renamo, espancaram e fizeram reféns dois funcionários públicos em Save, província de Manica. (Notícias, 04/08/01) Leia a notícia de quinta-feira: Preço do algodão está acima do fixado pelo Governo O preço mínimo de comercialização do algodão caroço já atingiu níveis considerados satisfatórios para o produtor, ao alcançar os 3 100 meticais o kg, contra os 2 700 MT fixados pelo Governo. Esta dinâmica está a ser ditada pela crescente concorrência entre os operadores na compra do produto, nas províncias de Cabo Delgado e Nampula. O moderador do Grupo do Trabalho do Algodão, Higino Marule, disse que esta situação é ideal porque aumenta os rendimentos dos camponeses. Ele ajuntou que a aceleração do preço do algodão caroço começou a fazer-se sentir a partir do momento em que alguns operadores quebraram um acordo que haviam rubricado, o qual fixava o preço de 2 850 MT/kg, e aumentaram-no para 3 000 MT e, posteriormente, para 3 050 MT. Refira-se que o preço mínimo para a comercialização do algodão caroço na presente campanha foi fixado pelo Governo após uma tentativa de liberalização que não acolheu consenso por parte dos principais produtores. (Notícias, 04/08/01) Leia a notícia de 10 de Julho: Em Sofala: O Ministro das Pescas, Cadmiel Muthemba, entregou na passada sexta-feira aos pescadores artesanais das localidades de Chiloane e Nova Sofala, província de Sofala, 34 embarcações para o incremento da actividade piscatória. O gesto insere-se no quadro da potenciação dos pescadores que sofreram os efeitos do ciclone "Eline" e das cheias do ano passado. Em Chiloane foram contemplados 18 pescadores com igual número de embarcações, nomeadamente 9 canoas, 3 de fibra e 6 chatas. Em Nova
Sofala foram entregues 16 embarcações. Entretanto, em Chiloane o Ministro entregou também 4 motores a igual número de pescadores. O projecto iniciou na zona
sul, onde abrangeu as províncias de Gaza e Inhambane. (Notícias, 04/08/01) Devido à "agressão ao ambiente" na Ponta do Ouro: A Administração do distrito de Matutuíne, província de Maputo, acaba de embargar as obras de construção de um complexo turístico, cuja execução, na praia da Ponta do Ouro, estava a criar sérios danos ambientais. Para além da paralisação dessas actividades, a estrutura administrativa apreendeu uma máquina escavadora que era usada na devastação duma duna, abrindo espaço à uma grave erosão costeira. Valdemiro Mutumane, administrador de Matutuíne, considera que o distrito, sobretudo a zona da Ponta do Ouro, está a sofrer uma enorme pressão por parte de investidores que, muitas vezes não têm observado as mínimas regras de conservação ambiental. Alegadamente o projecto não tinha aval da estrutura administrativa local nem do Governo provincial. A implementação deste projecto
já causou a devastação de cerca de 2 quilómetros na parte lateral da duna e cerca de 1,5 hectares na parte superior da mesma. No país, são
frequentes casos em que investidores subornam autoridades administrativas locais para lhes concederem terrenos nas dunas e outros locais protegidos, provocando graves problemas ao meio
ambiente. (Notícias, 04/08/01) Notícias de ontem (3 de Agosto): Governo "chumba" critérios de admissão à UEM... mas Mazula permanece no cargo |