25 de Setembro: Celebra-se hoje no país a passagem do 37º aniversário do início da luta armada de libertação nacional. Em Maputo, o presidente Joaquim Chissano, Comandante em Chefe das Forças de Defesa e Segurança, depositará uma coroa de flores no monumento aos heróis moçambicanos. Na sua mensagem à Nação, Chissano saudou a bravura dos militares no comprimento das suas responsabilidades e elogiou o seu envolvimento em missões junto da sociedade. O Chefe de Estado Maior General, o tenente-general Lagos Lidimo, apresentou a mensagem do Exército (FADM), na qual se reafirma o seu comprometimento com a lei e a sua fidelidade ao seu Comandante em Chefe. As FADM participaram no resgate das vítimas das cheias de 2000 e de 2001 e estão envolvidas nas obras de reparação de diques de protecção contra as cheias. No plano externo, militares moçambicanos participam em missões de paz em países como Timor-Leste e a República Democrática do Congo. Entretanto, dada a exiguidade de recursos, as FADM abandonaram a ideia de formar um exército de 30 mil efectivos, número que foi acordado nos Acordos de Roma, há nove anos. (Notícias, 25/09/01) Leia também a notícia do mês passado: Barragem de Pongolapoort: Num encontro do Comité Tripartido (Moçambique, África do Sul e Suazilândia), os sul-africanos comprometeram-se a reduzir as descargas de água realizadas a partir da barragem de Pongolapoort, no norte da província de Kwazulu-Natal, cujas consequências se fazem sentir ao longo do rio Maputo. Com efeito, até finais deste ano, os sul-africanos deverão reduzir as descargas, na linha de fronteira com Moçambique, dos actuais 400 m³/s para 85 m³/s. As descargas de Pongolapoort têm efeitos nefastos sobretudo na região de Matutuíne, distrito com um potencial agrícola de seis mil hectares, maioritariamente aproveitados para a produção de arroz e milho, entre outros produtos básicos para a população. (Notícias, 25/09/01) Leia também a notícia de Outubro do ano passado: A segunda neste ano: Os trabalhadores moçambicanos na MOZAL ameaçam entrar em greve a partir de 3 de Outubro próximo, caso a direcção daquela fundição de alumínio continuar a recusar a discussão do conteúdo do caderno reivindicativo entregue pelos operários a 23 de Agosto passado. Esta posição foi formalmente apresentada na semana passada em carta dirigida à direcção da empresa, em reacção a um ofício datado da mesma semana, no qual o patronato revela a sua disponibilidade para negociar com os operários apenas a partir do próximo ano. Do caderno reivindicativo constam exigências como a criação de subsídios de turno, de risco, de renda de casa e de abono de família, bem como a indexação do salário ao dólar, por forma a contornar o impacto da constante desvalorização da moeda nacional. Os trabalhadores da MOZAL alegam que o seu salário representa apenas 25% do pago na fábrica em Hillside, na África do Sul. A posição dos trabalhadores foi já dada a conhecer ao Ministro do Trabalho, Mário Sevene. A acontecer uma greve na MOZAL seria a segunda depois da ocorrida em Fevereiro último. (Notícias, 25/09/01) Leia sobre a greve anterior: Notícias de ontem (24 de Setembro): Governador de Sofala detecta fraude no Instituto Industrial e Comercial da Beira |