Em Nampula: Um incêndio de grandes proporções deflagrou na noite de sábado último no mercado Muatala, na cidade de Nampula, destruindo 120 barracas construídas a pau-a-pique. O incêndio terá acontecido devido à distracção de um vendedor que teria deixado carvão aceso junto à sua barraca. Os prejuízos, ainda por calcular, poderiam ter sido ainda mais elevados não fosse a pronta resposta dos bombeiros. O mercado de Muatala foi inaugurado em meados deste ano. O incêndio de sábado é o segundo em menos de um mês na
província de Nampula. O primeiro registou-se no mercado de Namialo, onde o fogo destruiu cerca de 90 barracas e 20 residências, afectando pouco mais de 120 famílias.
(Notícias, 04/11/01) Pela prisão de Kok Nam: Numa medida sem precedentes na história do jornalismo moçambicano, a Mediacoop-Jornalistas Associados diz que vai processar o juiz do distrito de Inhassoro que decretou a detenção de Kok Nam, director do semanário Savana. António Gumende, Presidente do Conselho de Administração da Mediacoop, proprietária do Savana, disse ontem que a Mediacoop pretende processar o juiz, uma vez que a detenção do conceituado fotógrafo na semana passada é ilegal. (AIM 03/12/01) Leia também estas notícia da semana passada: No Arquipélago do Bazaruto: O Forum Para a Natureza em Perigo (FNP, Endangered Wildlife Trust, EWT), uma organização não governamental moçambicana, denunciou uma intensa actividade ilegal de pesca de tubarão e outras espécies marinhas no Arquipélago de Bazaruto, na província de Inhambane. O director-geral do FNP, António Reina, disse que com esta actividade, em que estão envolvidos cidadãos moçambicanos e estrangeiros, sobretudo de nacionalidade chinesa, o tubarão começa a ser uma espécie ameaçada. "Há vários chineses que estão lá a pescar e que, inclusivamente, estão a dar a moçambicanos, alguns dos quais residentes nas ilhas, material para fazerem essa pesca. Com os nossos compatriotas nós já estamos a trabalhar. Com os outros, que tem de trabalhar com eles são as entidades ligadas à Pesca e à Migração e o próprio Governo, porque nós não estamos autorizados a prender pessoas", afirmou Reina. O plano de maneio estipula que dentro da área do parque só podem pescar ilhéus pescadores artesanais, estando proibida a pesca industrial e semi-industrial, havendo também determinadas espécies que não podem ser pescadas. As redes usadas na pesca de tubarão ameaçam também espécies marinhas em perigo de extinção, como os dugongos e as tartarugas-marinhas. Recentemente o Parque Nacional do Arquipélago do Bazaruto foi alargado. O Parque, criado pelo regime colonial em 1971, abrangia apenas três das cinco ilhas; agora passou a abranger o arquipélago todo. (AIM 03/12/01) Leia também esta notícia de 13 de Setembro: Avião das LAM alugada à companhia cabo-verdiana As Linhas Aéreas de Moçambique (LAM) cederam, por aluguer, um avião Boeing 767 à Transportadora Aérea de Cabo Verde (TACV). O aparelho será usado pelos cabo-verdianos na cobertura da rota Lisboa-Sal-Fortaleza (Brasil), devendo efectuar o primeiro voo no próximo sábado. As LAM asseguram, entretanto, que a areonave, recentemente adquirida pela companhia moçambicana, vai continuar a assegurar a ligação Maputo-Lisboa. Segundo as LAM a operação da aeronave, agora cedida à TACV, é deficitária para a empresa, já que actualmente a taxa de ocupação é de aproximadamente 90 horas por mês, situação agravada pelo aumento dos prémios cobrados pelas seguradoras internacionais, na sequência dos atentados terroristas de Nova Iorque e Washington. (Notícias, 04/11/01) Leia também esta notícia de 19 de Outubro: Na Associação dos Desmobilizados (AMODEG): A crise institucional que se instalou recentemente na Associação Moçambicana dos Desmobilizados de Guerra (AMODEG) foi ultrapassada mercê de um entendimento entre a direcção e a "comissão executiva" para a constituição de um grupo que deverá elaborar um plano de actividades para o benefício dos elementos em causa, com início em 2002. A crise na AMODEG despoletou na sequência do "assalto" à sede nacional da colectividade por um grupo de membros, autodenominado "comissão executiva", alegadamente em protesto contra a má gestão dos desígnios da agremiação, bem como contra o atropelo aos estatutos pelo seu presidente, Rogério de Sousa. Refira-se que o problema central dos desmobilizados é a falta de emprego. (Notícias, 03/11/01) Leia também esta notícia de 9 de Outubro: Notícias de ontem (3 de Dezembro): Alfândegas esperam ultrapassar metas de arrecadação |