Fornecimento de energia à RAS: Thulane Geabash, director executivo da empresa estatal sul-africana de electricidade, Eskom, anunciou que vai disponibilizar uma verba com vista a resolver a disputa sobre a tarifa de fornecimento de energia eléctrica pela Barragem de Cahora Bassa (HCB), em Moçambique, à África do Sul. Thulane revelou que um acordo nesse sentido foi já concluído, devendo, no entanto, ser ratificado pelos governos de Moçambique, África do Sul e Portugal. Não precisou o montante a disponibilizar, mas supõe-se que sejam cerca de 20 milhões de randes. O acordo concluído, resultou de uma intervenção feita pelos presidentes de Moçambique, Joaquim Chissano, e da África do Sul, Thabo Mbeki, durante o encontro que mantiveram na semana passada, em Pretória, no quadro das suas consultas regulares sobre a cooperação bilateral. O diferendo sobre a tarifa a aplicar na HCB ocorre desde 1998. Em 1998 e em 1999 foram fixadas as taxas de 0,3 cêntimos USD/kWh e 0,4 cêntimos USD/kWh, respectivamente, mas a Eskom, o maior consumidor da energia da HCB, não concordou. Esta rejeitou a ideia sob o pretexto de que produz energia em cerca de 0,2 cêntimos USD/kWh. Entretanto, os accionistas da HCB, nomeadamente Moçambique, com 18%, e Portugal, 82%, vão reduzir significativamente as acções, o que possibilitaria a Eskom a ser um dos parceiros. Assim a barragem terá outra estrutura de funcionamento e sem encargos da dívida, ainda dentro deste ano. (Notícias 11/04/01) Leia sobre a visita de Chissano a África do Sul: Ainda no presente ano: O Ministério das Pescas dispõe de cerca de um milhão USD para a instalação e operação da primeira fase do processo de fiscalização das actividades pesqueiras através de satélite na costa moçambicana. Até finais do corrente mês deverão ser concluídas as negociações em curso, e rubricado o contrato com a empresa britânica que venceu o concurso internacional para a selecção do operador. Pretende-se que o sistema entre em funcionamento ainda no decurso do presente semestre. O novo método de fiscalização vai abranger todos os barcos de pesca industrial e semi-industrial que operam ao longo da costa moçambicana. O período de vigência de contrato com a empresa britânica é de três anos renováveis. (Notícias 12/04/01) Em 2000: Dados apresentados ontem na cidade da Matola, província de Maputo, durante o I Conselho Coordenador do Ministério das Pescas, indicam que o país exportou durante o ano passado cerca de 15 800 toneladas de pescado, que renderam pouco mais de 100 milhões USD. Estes resultados representam uma realização na ordem de 113% em termos de volumes e 112% em valores monetários. O volume das exportações do pescado e as receitas arrecadadas em 2000 representam um acréscimo de 13 a 20%, respectivamente, em relação ao ano anterior. O camarão, principal produto de exportação na área das pescas, atingiu os 117% da produção anual planificada. No presente ano o volume das exportações do pescado nacional poderá atingir as 17,2 mil toneladas, o que corresponde a uma receita global de 106,1 milhões USD. Para o sector das pescas está previsto, para o presente ano, um investimento de dois mil milhões de meticais. (Notícias 12/04/01) Notícias de ontem (11 de Abril): Manifestações de 9 de Novembro: AR aprecia informação da comissão de
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